“Homens e mulheres são iguais em direitos e deveres”, ressalta o artigo 5º da Constituição. Entretanto, fica claro que essa igualdade não existe na prática da sociedade, afinal as mulheres ainda são desvalorizadas e minoria nas profissões que exercem, por exemplo na área científica.
Antes de tudo, é primordial a participação da mulher dentro da área científica, gerando uma representatividade feminina marcante neste cenário, além de quebrar os estereótipos sexistas que as mulheres são incapazes de ocupar cargos importantes de alto prestígio social anteriormente dominados por homens.
Por certo, há avanços no número de mulheres atuando em diversas áreas, apesar disso, pesquisas realizadas pela UNESCO em 2020 mostram que apenas 30% dos cientistas são mulheres. “É importante desde a infância as mulheres verem que outras são astronautas, engenheiras, cientistas…” afirma Rosaly Lopes em uma entrevista para O Globo ao ser perguntada sobre mulheres na área das ciências.
Um importante acontecimento foi o caso de Dorothy Jonhson, primeira mulher negra a chefiar um departamento do NACA (Comitê Consultivo Nacional Para Aeronáutica) transformado em NASA anos depois. Responsável por calcular a trajetória da missão Apollo 11, o primeiro pouso na lua. Isso evidencia que as mulheres podem chefiar, são tão essenciais quanto os homens e devem ser incluídas.
Em suma, não apenas para aumentar a participação de mulheres nas ciências, mas também para diminuir a falta de representatividade feminina, o Ministério da Educação deve incluir nas escolas palestras, atividades e pesquisas feitas por mulheres importantes desta área, afim de mostrar aos meninos que homens e mulheres de fato podem ter as mesmas profissões e incentivar as garotas a serem o que realmente querem.
