Síndrome de Down

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Atualmente, é de conhecimento geral o grande nível de preconceito e desigualdade existente no Brasil, todavia, este não é um problema novo e mesmo após grandes avanços, pode ser identificado desde o surgimento de diversas sociedades. Além dos preconceitos raciais e culturais, o preconceito contra pessoas portadoras de Síndrome de Down é extremamente comum e por outro lado recebe tão pouca atenção.

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Os espartanos são conhecidos desde a antiguidade por seu poderoso exército, entretanto, pouco se fala do assassinato de diversos bebês que nasciam aparentemente incapacitados de servir perfeitamente aos militares, ao avançar o tempo, é possível notar impactos destas ações, por exemplo, no Brasil. A falta de representatividade gera uma ideia mistificada de como são pessoas com Síndrome de Down, tornando comentários maldosos contra essas pessoas normalizados, como no clipe  em 2016 do cover MattyBRaps com sua amiga portadora da doença.

Além do mais, a luta contra este preconceito não parece progredir ao analisar a vida dos jovens brasileiros, afinal, em toda escola fala-se sobre o combate ao bullying e seus malefícios de maneira geral, porém, poucas crianças conhecem o Dia Internacional da Síndrome de Down comemorado em 21 de março, evidenciando a educação falha e contribuindo na criação de um misticismo de como são os portadores desta síndrome.

Diante destes fatos, fica nítida a necessidade de uma melhor educação social no Brasil promovida pelo Governo – responsável por garantir o direito igualitário de todos os cidadãos – em escolas, por meio da implementação de paletearas e atividades em grupo, além do uso das mídias sociais em debates acerca do assunto afim de aumentar a visibilidade, identidade e consequente inclusão dos portadores de Síndrome de Down na sociedade.