Não é difícil de observar que as condições dos escravos que viviam no início das sociedades não são tão diferentes dos que vivem hoje em dia. É verdade que a escravidão foi abolida, porém, aqueles que são obrigações a seguir ordens do que pode ter na mesa, do que podem ou não falar e de quando devem ou não aprender, também são escravos.
É de conhecimento geral que todos são iguais perante á lei segundo a Constituição. Porém em um mundo onde governadores e empresários milhões gastos em leite condensado e refeições caras diariamente, é notório o abismo de “direitos” ao olhar para pessoas com classe socioeconômica baixa, que costumam passar a vida sem escolher e precisando fazer apenas uma refeição por dia.
Além do mais, pode-se ressaltar a semelhança da novela Os Dez Mandamentos – que se passa antes de Cristo e conta a história de Moisés – com a atual sociedade brasileira, em que pessoas pobres sendo presas rodando comida não é uma cena nova, assim como não é novidade olhar para os criadores das leis e notar a facilidade em prender aqueles famintos, enquanto comem em uma vasta mesa sem pensar em soluções para o real problema.
Nesta perspectiva, fica nítida a urgência de uma intervenção dos próprios cidadãos, junto ao Governo na criação de leis, por meio do Poder Legislativo, com o objetivo de criar projetos promovendo a igualdade e educação social em escolas, possibilitando o desenvolvimento da liberdade desde a infância.