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O que carrego em meu corpo

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Quero trazer, hoje, para nossa reflexão, o peso de nossa vida. Se pudéssemos fazer um senso onde faríamos apenas uma pergunta para aferirmos como anda nossa relação com o universo, com o sagrado, ou com a Espiritualidade, e, de acordo com a respostas, pudéssemos repensar ou mesmo nos reconhecer em nossas respostas, será que avaliaríamos um pouco como vemos e vivemos nossa vida? A pergunta seria simplesmente “Você é feliz? ”.

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Sei que essa pesquisa seria difícil de ser feita, mas eu resolvi trazer a pergunta, para que cada leitor dessa coluna possa se avaliar interiormente, ainda, respondendo a mais uma pergunta: por que eu sou feliz ou eu não sou feliz?

Apesar de não precisar dar nenhuma resposta a qualquer pesquisador, poderá rever suas escolhas e forma de viver a partir de suas respostas, avaliando intimamente seu modo de vida e, realmente, o que está impedindo sua felicidade, ou reconhecer a sua fonte.

Com base no conceito de felicidade que o orador espírita Divaldo Franco escreveu sob a orientação de sua Mentora Joanna de Ângelis no livro “Encontro com a Paz e a Saúde” ela nos diz: “ Ninguém deve considerar a felicidade como um estado de plenitude, de ausência de ação, mediante a qual o nada fazer geraria contentamento ou despreocupação”. Assim, pensando nestas palavras, nos vem logo a orientação de que a felicidade é algo que não cai do céu.

Não adianta sentar-se em uma cadeira de balanço, em um belo jardim, com todas as flores e pássaros a cantarem, dia após dia, esperando que, como na fábula da cegonha, ela venha trazer a felicidade em seu longo bico.

Logo adiante, neste mesmo texto, a Mentora diz ainda: É impossível uma existência feliz distante do trabalho, da solidariedade e das ações de engrandecimento moral do Self . O que nos leva a repensar, como alguns entendem, que para ser feliz precisaríamos de uma grande mansão, um carro importado de última geração, ou, ainda, ser um grande empresário. Associando a felicidade ao “ter”.

Não há nada de errado no “ter”. É evidente, que quando não nos falta os meios que nos proporciona uma vida de equilíbrio financeiro, muita coisa se torna mais fácil. Mas, se o “ter” fosse primeira razão para desfrutarmos da felicidade, o que dizer de tantos que atingem o topo da glória, e, mesmo assim, se sentem vazios, os levando a se entregarem às drogas, licitas ou ilícitas, e muitos, levados pelo vazio existencial, chegam a tirar a própria vida?

Diante dessa realidade, eu acredito que a felicidade não passa pelo ter. Prefiro acreditar nas palavras de Joanna de Ângelis, e acreditar que a felicidade está dentro de mim. Da minha forma de ver e sentir a vida.

Partindo dessa premissa, o que precisamos fazer para destravarmos este sentimento dentro de nós? Bem, não sou psicóloga, nem tão pouco filósofa, muito menos escritora que escreve textos de autoajuda. Minha contribuição neste espaço tem como uma das funções tentar levar até você um jeito diferente de pensar a vida, de acordo com a teoria que me foi repassada pelos Amigos do outro plano, que costumo chamar de Amigos Espirituais, Anjos de Guarda ou mesmo Mentores.

Sei que cada doutrina filosófica, chama os iluminados de alguma forma, eu me acostumei a chamá-los assim, e quando tenho por dádiva de Deus, poder conversar com eles, ainda os chamo de Irmãos.

Bem, é sobre parte desses ensinamentos que aprendi, primeiramente na teoria e depois como lições ou oportunidades que me são oferecidas, que me deparo muitas vezes com a certeza, que na teoria tudo é mais fácil. Mas do que vale a teoria se não praticamos o que aprendemos? Posso afirmar categoricamente que foram nestes últimos dois anos, que tive a oportunidade oferecida por Deus de descobrir que boa parte do que aprendi, não fui capaz de praticar.

E a vida se resume nestas duas questões, uma parte é teoria e a outra é prática. Não posso dizer também que fui reprovada, mas como tem sido difícil colocar em prática as teorias dos ensinamentos de Jesus. Fui colocada “na escola” para aprender a teoria, assim, como todos vocês.

Vamos lá então fazer uma pequena avaliação de algumas coisas que me foram cobradas. Aprendi, que se eu passasse o tempo todo só o que as pessoas me diziam e me faziam, se eu não reagisse, ou falasse, meu corpo responderia através das doenças. Sim, se você ainda não sabe, nosso corpo fala, e para sua surpresa, ele nem engana nem mente. “É prego batido e ponta virada”.

Evidentemente, sempre tive dificuldades de revidar muitas coisas ruins que me foram direcionadas. Minha estratégia sempre foi a de “cair fora daqui”. Isso me referindo ao trabalho. Na vida pessoal, fui engolindo. Engoli falta de compreensão, falta de apoio, traições e outras coisas. Sabe o que aconteceu? Meu copo encheu.

Assim, como a história o camelo que não aguentou o peso da pena e caiu. Como assim?

Esta é uma daquelas historinhas que você aprende quando vai fazer cursos de aperfeiçoamento no trabalho, e o professor abre a aula lhe entregando um belo texto, que na maioria das vezes, você lê e não presta atenção. Mas eu sempre guardei algum ensinamento desses textos. Essa história dizia que o tuaregue estava se mudando, e colocou tudo de sua tenda em cima do camelo, voltou e viu que tinha deixado uma pena, que para ele era muito especial, e colocou como última peça da mudança. O pobre do camelo, que aguentara, tenda, tapetes, mantimentos e tudo mais, não aguentou o peso da pena e caiu. Moral da história: o camelo caiu com o peso da pena. Será?

Assim, somos nós. Vamos engolindo, engolindo, de repente, sua pele começa a estourar. Vem uma psoríase, uma gastrite, uns lúpus, e tantas outras coisas. Estou me referindo apenas as doenças psicossomáticas. Mas ainda podemos levar a doença para nosso coração, nossos pulmões, que não suportam a nossa tristeza, nossos rins que não suportam carregar tanto medo, ou nosso fígado que não suporta mais tanta raiva dentro do corpo… A nossa coluna começa a doer quando carregamos o peso de nossa responsabilidade, e até mesmo da responsabilidade que não é nossa, mas assumimos o fardo e lá vai mais um peso para nosso corpo.

Nosso corpo, quando adoece, nos pede socorro. E para nos socorrer, vamos aos médicos que cuidam das consequências do que fizemos com nosso corpo. Mas a Medicina ainda não está preparada, na maioria das vezes, para entender, a causa de nossos males.

Só nós mesmos sabemos. Mas não nos conhecemos e, na maioria das vezes, temos medo desse famoso autoconhecimento. Mas o que tudo isso tem a ver com felicidade? Vou responder baseado em minha experiência, a de vocês, cada um dirá.

Esqueci de me amar, esqueci que sou importante. Esqueci que posso ser feliz, saindo para tomar um café com as amigas, ou amigos; Em função de tantos afazeres que absorvi, esqueci de sentar no meu terraço, na minha simples cadeira de balanço ou numa rede para observar os pássaros que parecem cantar apenas para mim; esqueci de olhar as estrelas, coisas que eu fazia quando pequena, deitada no chão da calçada do alpendre da casa de meu avô; esqueci de observar a lua e suas fases… a felicidade nos envolve com toda força, quando meu filho ou filha me abraça, quanto minha netinha de três anos me abraça e diz: “vovó eu te amo”. Esta é a felicidade que nos transforma e não nos deixa adoecer. E, quando saio na frente de minha casa, e sinto a flor da pitombeira espalhando seu perfume por todo jardim e adentrando nossa casa? Olha, tudo isso me fez aprender tanta coisa… Por que viver reclamando? Me perguntam os amigos espirituais.

Realmente, só tenho o que agradecer e a gratidão, nos traz mais prazer e alegria… não ficando tristes, nossos órgãos não sofrem. Quanta graça recebida dos Céus!

Encontrar um amigo que foi muito importante no passado e agora voltou a fazer parte da minha vida, quantas coisas eu poderia falar para dizer que voltei a sentir a felicidade! E não vou parar por aqui, quero voltar a caminhar na praia para ver o sol nascendo… vou buscar me encontrar mais com pessoas que ficaram para trás porque “eu não tinha tempo”!

Bem, vamos parar por aqui, porque ainda estou descobrindo outras coisas que já me fizeram felizes, e que eu havia esquecido. Mas sabe o mais importante de tudo isso, voltei a me sentir importante para mim! Não interessa o que os outros digam ou pensam!

Importante ainda, não esqueça de fazer alguma coisa por alguém, para que ele também se sinta feliz. Isso vai te trazer um enorme prazer. Tente! Invente! – Seja feliz! Assim, seu corpo vai te agradecer e você se tornará mais agradável, e mais bonita(o).

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