Desde a minha infância vivida na minha cidade natal, Lavras da Mangabeira CE, me habituei a ouvir modinhas e parodias usadas no período de eleições, quando das disputas eleitorais entre o PSD, partido do meu pai, e a UDN.
A parodia, como todos devem saber, é a utilização de uma música que tenha feito sucesso e nela colar uma letra escrachada e até de certo ponto desrespeitosa.
Como tudo se renova aquelas velhas paródias as vezes ofensivas se foram e em seu lugar o neocolonialismo linguístico mudou o titulo que perdeu em português para ganhar em sentimento.
Dizia Castro Alves:
“Velhos tempos, extintos luzimentos.”
Hoje em dia o neocolonialismo linguístico impõe verbetes mais modernos e nada como um termo da língua inglesa para torna-la mais chick e elegante. Jingle!
Para sonorizar e animar o povo brasileiro para a tão ansiada recandidatura de Lula agora em 2022, a sua companheira socióloga Rosângela da Silva a quem ele trata carinhosamente como Janja, retomou o jingle “Sem Medo de Ser Feliz” usado na primeira campanha de Lula em 1989 e deu uma nova versão e entregou ao companheiro como presente de casamento. Um belo presente!
A letra e música original, de autoria de Hilton Acioli tem uma carga de emoção muito forte que merece apreciação.
Interpretada por um coro de vozes de artistas e cantores de reconhecida identidade com as causas populares, ganhou em harmonia, sentimento e otimismo:
Antônio Grassi; Chico César; Ganjaman; Dadi Carvalho; Duda Beat; Francis e Olivia Hime; Mateo; Flora Gil; Bela Gil; JP Demasi; Janja da Silva; Ju de Paulla; Lenine; Luciana Worms; Maria Rita; Martinho da Vila; Mar’tnália, Odair José; Otto e Lavinia; Pablo Vitar; Paulo Miklos; Rogéria Holz; Russo Passapusso; Tereza Cristina e Zélia Duncan.
Essas vozes juntas, com muita força, deram exemplo em forma de eco ao mundo do trabalho que é a porta da cidadania; enalteceram a importância da clareza sugerindo firmeza no votar; colocaram a sinceridade como pré-requisito à confiança; encorajaram a buscar a felicidade sem medo; acenderam a chama da esperança da criançada; ensinaram a ter paciência e a esperar, na certeza que o sol, a lua e as estrelas brilharão inexoravelmente.
Janja e os artistas deram um presentão a Lula.
Que tal nosotros darmos como presente ao Brasil e a Lula um Congresso Nacional majoritariamente identificado com a inclusão, Governadores de Estado efetivamente comprometidos com o bem estar do povo e Assembleias Legislativas voltada para os interesses coletivos e todos juntos com um projeto de salvação do país?
Vamos juntos, com muita coragem cartar o coro da liberdade e da volta do estado democrático de direito!