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As necessidades de cuidados nestes tempos pós pandemia

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Os últimos três anos têm sido desafiadores para nós os seres humanos. O homem desenvolveu desde a ida a lua, tecnologia e equipamentos que em muito tem contribuído para nossa qualidade de vida. Desde equipamentos hospitalares até os menores aparelhos que nos ajudam nas tarefas domesticas, além dos meios de comunicação, tornou a vida do homem que é detentor de um pouco mais de recursos financeiros, bem mais fáceis.

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Se compararmos a vida no campo, por exemplo, de 30 ano atrás e a de hoje, podemos sentir a diferença que surgiu. Morar na cidade e no campo hoje, excluindo as dificuldades da distância e da falta de um serviço de transporte adequado, problemas também da cidade grande, em termos de qualidade de vida, não pode ser comparado.

A universalização dos serviços de saúde – SUS, dependendo da responsabilidade do administrador local – Prefeito. Pode oferecer uma razoável assistência aos moradores, claro que foi copiado da assistência à saúde dos Cubanos, mas aqui no Brasil, a cópia não foi bem feita e nos últimos anos, tem piorado assustadoramente. Pudemos identificar claramente nesta pandemia, o quanto nossa assistência médica deixa a desejar. Ou melhor, tem sido negligenciada. Sem o Sistema Único de Saúde, talvez o número de mortes por consequência do COVID 19 talvez não tivéssemos nem como contar.

Se você não conhece os hospitais mantidos com os recursos do SUS, não sabe a quantidade de pessoas que não têm como pagar um Plano de Saúde. ficaria abismado com o número de mortes desse país, ocasionado por acidentes por moto, dentre outros, e não teriam como receber assistência médica.

Faço essa pequena introdução para dizer que assim, como inúmeras dificuldades estão sendo apontadas no Mundo, que ainda trarão muita dificuldade a humanidade, todas elas são muito preocupantes, mas algumas enfermidades, me preocupam demasiadamente. As enfermidades que envolvem a Saúde Mental, e que o SUS precisa se estruturar em todos os sentidos para acolher esses pacientes. Não estou me referindo a previsões feitas por Médiuns, mas pela própria Organização Mundial de Saúde. E, creiam, ainda por consequência do COVID 19.

Em nosso último artigo, para essa coluna, falamos em nossas dificuldades pessoais, que nos fizeram procurar tratamento para manter nossa saúde mental. Claro, que essas dificuldades envolvem todo contexto da pandemia, mas não só da pandemia. As previsões da OMS é que teremos ainda muitas pessoas que enfrentarão a ansiedade, e depressão, e, como sabemos, a depressão senão for tratada, pode levar ao suicídio e para quem ainda não sabe, a depressão é um dos primeiros sintomas apresentados por pacientes com idade avançadas que desenvolvem demências, dentre elas, o Alzheimer.

Fiz uma rápida pesquisa em artigos publicados em um dos maiores jornais do País e em todas elas nos alertam para esse problema.

Vamos trazer, mesmo que de forma sucinta, algumas dessas noticias; Uma publicada em 24 de maio deste, diz: “Casos de ansiedade e depressão crescem mais de 25% na pandemia, diz OMS”. Segundo a própria matéria, a pandemia tem cobrado um preço muito alto à saúde mental. Não é difícil entender, quando a matéria diz que as mulheres foram mais afetadas que os homens, especialmente na faixa etária de 20 a 24 anos. Estes casos, ainda diz a pesquisa, aconteceu em lugares onde as pessoas foram muito afetadas pelo Covid-19, altas taxas de infecção diárias e a restrição de mobilidade. Não foi nem é, fácil enfrentar as dificuldades de viver em lugares muito pequenos, e com grande número de pessoas vivendo no mesmo lugar.

Além disso, atribuo que as mulheres foram mais afetadas, por ser elas, muitas vezes a chefe da família, que mantinham seus filhos com trabalhos domésticos, que além de não serem bem remuneradas, foram as primeiras a perderem seus empregos, a exemplo das diaristas, e para piorar a situação, os filhos não puderam ir para escola, nem saírem para as brincadeiras de rua. Não tem quem mantenha em equilíbrio sua saúde, quando, muitas famílias além de não terem o alimento diário garantido, ainda contaram em muitos lugares, com a perda de suas moradias, por não poderem arcar com as despesas.

O estudo apresentado pelo Dr. Brandon Gray, que coordenou o Relatório Cientifico, diz que o primeiro ano da pandemia, teve um forte impacto na saúde mental e no bem esta das pessoas e todo mundo. E estudo demonstra ainda, um aumento de 25,6% mais casos de transtornos de ansiedade a nível mundial. Preocupante ainda é saber que o estudo indica que desde o começo da crise sanitária, aumentou o risco de comportamentos suicidas entre jovens, incluindo ainda as tentativas de lesões auto infligidas . Importante acrescentar que o estudo concluiu que os indivíduos que sofrem de transtornos mentais costumam ter um estilo de vida menos saudável e ativo, com taxas mais elevadas de tabagismo, abuso de substancias toxicas e obesidade, do que o público em geral.

Por que precisamos de cuidados após pandemia? – Ansiedade

O comportamento de cada um, ou seja, o conjunto das reações e condutas de um indivíduo em resposta a um estimulo é diferente. A forma de agir, ser e reagir é exclusiva em cada um. São nossas convicções intimas que determinam nossa forma de externa-las. No entanto, nenhuma de nossas condutas ou atitudes manifestadas, são livres de efeitos.

Interfere ainda, em nosso comportamento, nossas crenças e o poder de nossos pensamentos diante das ocorrências de nosso dia a dia. Isso posto, e ainda não situamos profundamente nossa fé em nós surge com frequência a idealização ansiosamente de nosso futuro. Criamos expectativas irreais à nossa vida, encaixando-os em ocasiões especiais como a formatura, o casamento dos filhos, um bom emprego, uma boa casa. Quando o fato se concretiza e não foi da forma que pensamos, ficamos frustrados, pois a realidade não foi tal como havíamos imaginado, ou ainda, quando os fatos não se realizam. A preocupação pode produzir ansiedade, levando-nos a partir de então, a imaginar fatos catastróficos. Quando nos preocupamos com o futuro, não vivemos o agora e sofremos imensa imobilização, que toma conta do nosso presente. Coisas que poderão ou não acontecer.

Tenhamos em mente sempre que a imaginação serve para criamos quadros de alegria, beleza, progresso e amor. Se estivermos usando para produzir tristezas. Ansiedade, abandono, medo e desconfiança, precisamos ter a consciência que precisamos mudar nosso estado mental. Se permanecermos neste estado, possivelmente nosso estado de saúde se agrava, nos levando a outro problema preocupante no momento que é a depressão.

A pandemia nos levou a passarmos por momentos de muita tristeza, os problemas de adoecimento da alma. Vivemos mortes de entes queridos, famílias foram devastadas, vivenciando varias mortes de familiares e amigos próximos, como falamos anteriormente, os problemas econômicos se agravaram, e muitos, começam a imaginar que a vida não tem mais saída.

Muitas vezes esse estado de tristeza, angustia, vai deixando em nós vazios, e se não reagirmos, vamos sucumbindo sem encontrarmos saídas, que na maioria das vezes estão em nossa frente. É muito comum ouvirmos depoimentos de pessoas depressivas, que se isolam dos amigos, da família, perde o interesse pela vida.

Os jovens, estão se voltando para buracos sem volta, achando que a droga o álcool e a automutilação, são estados de finitudes procurados, visto que, não carregam dentro de sí a fé que dá esperança, não olham para os que nada tem, os que precisam de ajuda, pois estes, em que se encontram na situação da busca da droga e do álcool, possuem famílias, recursos financeiros, amor em seus lares, mas se aliam, além de “amigos’ na mesma faixa de energia com baixa frequência, se aliam espiritualmente a jovens que partiram para ouro plano, em função desses mesmos problemas. Sei que vai parecer estranho, mas nestes momentos, nosso campo mental se alia a quem se encontra com a mesma frequência energética. Os que usam drogas se aliam aos que aqui usaram drogas e como no mundo espiritual, não tem a droga, o álcool, eles (espíritos) se ligam mentalmente a esses jovens ainda encarnados. Assim, da mesma forma acontece com os outros vícios.

Começam a ouvir vozes, como se fossem comando para se automutilarem e/ ou coisas idênticas. O próximo passo, o suicídio. Estatísticas mostram um grande aumento desses casos em jovens que poderiam estar vivendo o melhor de suas vidas. A beleza da Juventude, do aprendizado, do amor verdadeiro.

Infelizmente, não estou falando de ficção. Sou testemunha de ver lindos jovens, nesta situação e suas famílias desesperadas. Quando falei que precisamos de cuidados, É imprescindível que AS POLITICAS PÚBLICAS DESTE PAÍS, SE PREPAREM, SE ESTRUTUREM, AUMENTE O NÚMERO E A ESTRUTURA DOS CAPS, pois, os que precisarão de cuidados, não estão só entre os de poder aquisitivo alto, mas também, dentre os mais carentes.

Quanto a nós, os saudáveis, ou que achamos que somos, chegou a hora de olharmos para dentro de nós e para os outros, sem pré julgamentos. Sem culpas, mas com o verdadeiro amor ao próximo. Nos preparemos para amar e socorrer. Deus estará entre nós.

 

 

Obras Consultadas
1. As dores da Alma – psicografia de HAMMED, pelo Médium Francisco do Espirito Santo;
2. Cultivo das Emoções – Marlon Reildal
3. Reportagens da Folha de São Paulo de 22.10.2022

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