
Durante a pré-história o trabalho costumava se dividir em homens saindo para caçar e mulheres cuidando da casa e filhos. Os inúmeros avanços da sociedade nesse aspecto são nítidos, porém, apesar deles as mulheres ainda são pressionadas a realizar atividades domesticas contra sua vontade, o que foi intensificado com a chegada da pandemia.

Na animação japonesa “Darling In The Franxx”, monstros de magna atacam humanos, uma pandemia se instaura e além de defender o mundo com seu parceiro em robôs chamados Franxx, as mulheres devem cuidar das atividades domésticas e de crianças. Fora das telas é possível encontrar semelhança com o atual mundo pandêmico em que vivemos, onde segundo a UNFPA (Fundo de População das Nações Unidas) cerca de 70% da linha de frente no combate contra a COVID-19, é composta por mulheres.
Diante desse cenário deve-se ressaltar que entretanto, as mulheres costumam ter mais dificuldade de encontrar empregos devido ao machismo estrutural e consequentemente são demitidas com mais facilidade ou é cobrado mais trabalho pelo mesmo valor. É de conhecimento geral a crise mundial e a quantidade de pessoas perdendo emprego na pandemia, todavia mulheres são demitidas em 1º caso, enquanto é cobrado delas uma postura firme, estável e qualidade de tempo com filhos.
Sendo assim, torna-se de suma importância uma medida do Governo – que garante pela Constituição que que todos somos iguais perante a lei – assegurando as mulheres que não serão demitidas por mera conveniência, por meio de justificativas plausíveis para a sua demissão afim de diminuir a pressão da sociedade de que em período pandêmico (e pós) as mulheres devem ficar em casa.