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A viagem que todos faremos. Qual será sua bagagem?

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Toda semana tenho a preocupação de trazer a este espaço, algum assunto que de certa forma desperte o interesse de nossos leitores, e, ao mesmo tempo, possa esclarecer sobre a vida aqui no Planeta Terra bem como a respeito da vida “do outro lado”. Para muitas pessoas, falar da finitude da vida é assunto sombrio e muitos preferem nem saber.

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No entanto, quando aceitei o convite para estar aqui escrevendo do pouco que sei foi por que acredito que, em primeiro lugar, ninguém foge dessa viagem, e, em segundo lugar, quando você viaja para qualquer lugar do mundo ou mesmo em seu próprio país, se faz necessário conhecer para onde se vai, como chegar, onde ficar quais os melhores lugares para se conhecer, e assim por diante. Não é assim que programamos nossas viagens?

A diferença é que para se fazer essa viagem, que todos faremos, precisamos de conhecimentos e preparos bem diferentes de uma viagem de turismo. No preparo para essa viagem não precisamos nos preocupar com as roupas que vamos usar, não precisamos nos preocupar com o clima, nem tão pouco com a moeda que é utilizada no país para o qual estamos indo.

Em primeiro lugar, o roteiro estabelecido para essa viagem, foi repassado para todos, com algumas pequenas diferenças por um Ser Superior, que utilizou de um homem muito respeitado em sua época, chamado Moises. Vocês já ouviram falar dele. Não tinha nenhuma agência de viagem, mas precisava passar para seu povo algumas orientações que o Ser Supremo a ele contou. Essas orientações ficaram conhecidas como os 10 mandamentos. Essas Leis são tão perfeitas e imutáveis, que mesmo tendo sido repassadas há mais de 2000 mil anos, elas são ainda atualizadíssimas.

No entanto, Moisés, diante da indisciplina de seu povo, acrescentou outras leis que ficaram conhecidas como Leis Civis ou disciplinares, que diante da indisciplina daquele povo, ele precisou criar. Essas, foram. E ainda são, alteradas de acordo com cada povo e costume.

Mas as 10 Leis ditadas por Deus a Moises, nunca precisaram de alteração. Por isso, chamadas as Leis Divinas.

Precisamos lembrar o tempo em que Moisés viveu e que muitas leis foram criadas por ele para manter o temor de um povo naturalmente turbulento e indisciplinado. Tinha-se de combater abusos arraigados e preconceitos adquiridos durante a servidão do Egito. A maioria o povo era leigo, escravizados.

Para a surpresa de muitos nós, espiritas, somos Cristãos e reconhecemos e praticamos o cristianismo primitivo. Ou seja, não temos uma hierarquia, como Papa, Cardeais bispos, padres etc. Bebemos do conhecimento direto, como Jesus nos ensinou. Sabemos que estamos vagando pelas eras, e em cada passagem por este planeta, que voltaremos até aprender o que nos foi repassado pelas Leis de Deus, devemos aprimorar nosso conhecimento até que não precisaremos mais voltar.

Muitos vivem, passam por aqui, sem nenhuma preocupação com seus atos, entendendo que a vida acaba com a morte o corpo físico. Acreditam que avida deve ser aproveitada ao máximo, ignorando que os excessos praticados aqui não nos acompanharão além do túmulo. Que bom seria se pudéssemos, nesta passagem, viver com intensa alegria, praticando, cada um, o roteiro desejado.

Vou recorrer ao Grande Amigo, André Luiz, que, para quem não conhece sua história, em sua última encarnação viveu no Rio de Janeiro, exerceu a profissão de Médico, mas como tal, tinha um imenso orgulho da posição que ocupava, pai de família, que deixava a desejar em muitos aspectos, e, como muitos, não se preocupou com a viagem. Desencarnou em consequência de problemas de coração. Assim, ao chegar do outro lado – no mundo espiritual, passou 8 anos nas zonas mais difíceis em razão da sua falta de cuidado e disciplina em uma vida desregrada e cheia de excessos. Bem, o que importa, é que na Espiritualidade, assumiu o nome de André Luiz e passou, através da psicografia de Chico Xavier, muitos ensinamentos a todos nós, através de uma série de livros que conta desde como surgimos até pequenos detalhes da vida no mundo espiritual. Para mim, com toda humildade e respeito, um dos meus grandes professores.

Dentre esses ensinamentos, André Luiz analisa os mandamentos da seguinte forma:

“Eu sou o Senhor, vosso Deus, que vos tirei do Egito, da casa da servidão. Não tereis diante de mim, outros deuses estrangeiros. Explica o amigo “A palavra da Esfera Superior, gravava a lei de causa e efeito para o homem, advertindo-o solenemente: Consagra o amor Supremo ao Pai de Bondade Eterna, n´Ele reconhecendo a divina origem”;

Não pronunciareis em vão o nome do Senhor, vosso Deus – “Vigia-te contra os enganos do antropomorfismo, porque padronizar os atributos divinos absolutos pelos acanhados atributos humanos é cair em perigosa armadilha da vaidade e do orgulho”;

Lembrai-vos de santificar o dia do sábado – “Abstém-te de envolver o julgamento Divino na estreiteza de teus julgamentos; Recorda o impositivo da meditação em teu favor e em beneficio daqueles que te atendem na esfera do trabalho, para que possas assimilar com segurança os valores da experiência;

Honrai a vosso pai e a vossa mãe, a fim de viverdes longo tempo na terra que o Senhor vosso Deus vos dará – “Lembra-te de que a dívida para com teus pais terrestres é sempre insolvável por sua natureza sublime; ”

Não matarás “Responsabilizar-te-ás pelas vidas que deliberadamente extinguires. ”

Não presteis testemunho falso contra o vosso próximo– “Foge de obscurecer ou conturbar o sentimento alheio, porque o cálculo delituoso emite ondas de força desorientada que voltarão sobre ti mesmo. ”

Não furtarás“Evita apropriação indébita para que não agraves as próprias dividas.Desterra de teus lábios toda palavra dolosa a fim de que não transforme, um dia, em tropeço para teus pés.

Não desejeis a mulher do vosso próximo e não cobiceis a casa do vosso próximo, nem o seu servo, nem a sua serva, nem o seu boi, nem o seu asno, nem qualquer das coisas que lhe pertençam – Acautela-te contra a inveja e o desrespeito, a conformação e o ciúme, aprendendo a conquistar alegria e tranquilidade, ao preço do esforço próprio, porque os teus pensamentos te precedem os passos, plasmando-te, hoje, o caminho de amanhã”.

Seguindo este roteiro enquanto vivemos a experiência humana partiremos para a nossa grande viagem levando em nossa mala apenas duas coisas: os bons sentimentos, e grandes ações. Contudo, ao falhar em segui-lo, como tantas vezes ocorre, voltaremos a esse Planeta até que todas as lições sejam aprendidas. Afinal, nesta escola, não passamos só de ano, mas evoluímos, nos tornando trabalhadores qualificados servindo ao grande Mestre Jesus.

Um bom aprendizado a todos, inclusive para mim, que resolvi abordar este tema.
Para maior aprofundamento sobreo tema, consultar: Evolução em dois Mundos – André Luiz – através da psicografia de Francisco Candido Xavier

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