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O enigma ecológico

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Eis questão da mais graves da atualidade, a ecologia, palavra que significa mais do que apenas ambientalismo, pois envolve outros ramos do conhecimento, tendo sua origem grega vinculada a oikos (casa), o mesmo radical da palavra economia. Hoje, há insistente preocupação das autoridades mundiais de que se devem reverter prioridades de consumo, onde a ética individualista se mostra despropositada, nascendo uma nova ética, a ética ecológica.

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A crise ameaça milhões de espécies, pela falta de consciência, seguindo-se atitudes que os estudiosos propõem a fim de resolver o impasse. O conservacionismo se volta à perspectiva de preservação pura e simples de espécies vegetais e animais que ainda existem. Enquanto os países do hemisfério norte, principais responsáveis pela destruição da natureza poluem 80% da Terra (dos quais 23% os Estados Unidos). E são esses mesmos países que se recusam a qualquer compromisso importante para a solução do problema ecológico.

Visto o grau da escalada dos prejuízos, também essas alternativas não parecem vias necessárias a refrear o impacto ecológico. E outras saídas apresentam a reorientação do sistema capitalista, com mudança nos valores de toda a sociedade, felicidade com o estrito e necessário para viver, onde países prósperos queiram mudar o grave risco que ameaça vidas.

 

Daí, a ética ecológica reclamar atitudes concretas individuais. Nisso, a destruição do meio ambiente implica em consequências às futuras gerações, advento da doutrina de solidariedade, resposta ao modo capitalista.

Os desafios a que se submetem os civilizados parecem condená-los a fim inevitável. Onda perversa se avoluma e a todos mortifica. Na sede do domínio da natureza, os humanos se deixaram reduzir a meras coisas.

Prevaleceu o consumo, em detrimento do respeito às espécies e à vida. O modo de produção capitalista buscou crescer o lucro e com isso lança mão das matérias primas sem discriminação, comprometendo a ordem natural.

Enquanto isso, a massa humana aceita passiva que tais práticas se imponham, esquecendo de preservar e sobreviver. Chega-se, portanto, às raias da impossibilidade, vistos os níveis estabelecidos nas estatísticas, com registro de males causados à camada de ozônio, degelo dos polos, elevadas temperaturas jamais consignadas, chuvas ácidas, nuvens tóxicas, doenças de pele, alergias, extermínios e inviabilidades, doenças, fome, guerras, envenenamento e morte de rios, lagos, mares, etc.

Só agora o homem se apercebe face a face com o enigma: ou desaparecer, em breve, já nas primeiras décadas deste terceiro milênio, trastes inúteis e desobedientes, ou mudar o coração e se irmanar com os demais entes, dentre eles o Planeta que nos acolhe.

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