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Doação de órgãos, um ato de amor. – O que diz a Ciência Espiritual?

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DOAR – já é um ato de amor. Imagine doar uma parte de seu corpo para amenizar ou salvar a vida de alguém, que na grande maioria das vezes, você nunca conheceu e possivelmente, não conhecerá. É essa a primeira visão que se tem com a doação de órgãos. Existe muita desinformação e muitas inverdades a respeito desse ato tão sublime.

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Fazendo uma pequena pesquisa junto ao Ministério da Saúde a respeito desse tema, como já supúnhamos, a pandemia de covid-19 também afetou esse setor. Imagine quantas vidas deixaram de ser salvas, em consequência dessa pandemia, mas ainda não paramos para pensar quantas vidas também se foram em consequência não direta dessa triste doença que convivemos de forma mais preocupante, por dois anos, e que ainda, nos preocupa.

Segundo informações do próprio Ministério da Saúde, o programa de transplantes foi mantido, mas com redução em comparação a 2019, de 40%. Ou seja, de janeiro a julho de 2019, foram realizados 15.827 transplantes e, no mesmo período em 2020, foram realizados apenas 9.952. No Brasil, estão na fila de espera, aguardando por uma doação de um órgão, 41 mil pessoas.

Quem já não ouviu alguém dizer, que não se declara doador, porque tem medo de lhe tirarem o órgão ainda vivo. Isso, é pura falta de conhecimento.

“A Lei dos transplantes regulamenta a remoção de órgãos, tecidos e partes do corpo humano para fins de transplante e tratamento. Os órgãos pra transplantes podem ser doados por pessoas vivas ou mortas. Uma pessoa viva pode doar um dos rins, parte do fígado, do pulmão e da medula óssea. No caso de pessoas morta, são dois tipos de doadores: o doador falecido após morte cerebral, que pode doar coração, pulmões, fígado, pâncreas, intestino, rins, córnea, vasos, pele ossos e tendões. Ou o doador teve para cardiorrespiratória, que pode doar apenas tecidos para transplante: córnea, vasos, pele, ossos e tendões. Nos dois casos, a morte encefálica precisa ser confirmada. (Senado, 2021)

Segundo informações do próprio Ministério da Saúde, cerca de 96% dos implantes de órgãos são realizados pelo Sistema Único de Saúde – SUS. Toda coordenação fica a cargo do Sistema Nacional de Transplantes (SNT) que integra as secretarias de saúde de todos os estados e municípios, em uma estrutura coordenada para centralizar a notificação de doações e providenciar a logística adequada dos órgãos e tecidos, de forma a garantir que os órgãos doados cheguem em condições adequadas para salvar vidas.

Do ponto de vista material ou da Ciência, a doação de órgãos precisa ser melhor compreendida, para que haja mais doadores espontâneos. Quando o doador não deixa esclarecida a decisão de doar, por ocasião de sua morte, desencarne, fica a critério da família, que por se encontrarem em profunda tristeza ou mesmo desespero pela perda do ente querido, muitas vezes, deixa de contribuir para continuidade da vida de outros, através da doação de um órgão que em nada vai fazer falta àquele que se foi.

Apesar de ser um tema que exige de nós um pouco de compreensão, se faz também necessário esclarecimentos. Por conta de medo e desconhecimento, podemos deixar de contribuir com a vida para outros. No entanto, se você pensar que apesar da saudade e da falta que seu ente querido faz, ele continua “vivo”, em outros. Essa, já é uma justificativa suficiente para que você decida ser um doador de órgãos. Essa, é uma de nossas razões para escrever este artigo: seja um doador! Deixe claro para sua família, não deixe o fardo dessa decisão para eles. Em muitos casos, algum parente do que se foi, até pensa em fazer, mas vem sempre a pergunta: Será que ele ou ela gostaria que fizéssemos isso?
O que diz a Medicina Espiritual sobre a doação de órgãos?

Já fiz algumas considerações em outros artigos, nesta coluna a respeito do fluido vital: em uma forma mais simples para nossa compreensão, somos como uma lamparina, sei que muitos não sabem nem o que é uma, mas é um lampião a gás. Ao nascermos, recebemos todo o combustível necessário para que desenvolvamos nossas atividades durante uma vida, e, se não gastarmos mais que o necessário, cumpriremos e manteremos nosso combustível até o dia determinado a nossa volta ao mundo espiritual.

O que nos faz “perder” antecipadamente esse combustível? Uma vida desregrada, bebida, fumo, comermos mais que o necessário, pois tudo isso vai exigir um acréscimo de combustível para mantermos as atividades. Com isso, é claro, que nosso combustível – fluido vital, terminará antes do programado. Esclareço, que esse é um exemplo bem simplório do que faz desgastar e antecipar nossa volta ao mundo espiritual. Esqueci aí, do suicídio voluntário, pois as outras atividades, podem ser consideradas, suicídio involuntário. Engraçado, não é? Algumas pessoas pensam em viver a vida intensamente, contudo que deve existir um certo nível de controle nessa intensidade para não acelerar nossa volta.

A morte de nosso corpo, vai acontecer de uma forma ou de outra, é claro. Mas gostaria que fosse considerado o seguinte: Durante a vida a quantidade de fluido vital pode ser renovada em parte, pela absorção de elementos que contenham por exemplo, alimentos orgânicos e minerais, ar, ação da prece como fonte receptiva, e transmissão de um indivíduo para outro, quando estes se identificam fluidicamente.

“Ocorre que sempre chega o momento em que os órgãos, pelo esgotamento imposto pelo uso, não conseguem manter a palpitação da vida. É então que pela incapacidade de reter o fluido vital a morte é inevitável. Em alguns casos, quando o fluido vital se torna reduzido pela deficiência orgânica, para que seja prolongada na matéria, o complexo Espirito-Períspirito é levado a laboratórios no mundo invisível (espiritual), onde lhe é aplicada a técnica de sobrevida. Essa consiste em transfusão de fluido vital, alongando a vida na matéria em determinado número de anos, necessários a complementação de importantes tarefas.

Mas esse fato é, antes, excepcional que comum . Essa operação pode ser repetida, mas chega o ponto em que os órgãos exauridos em seu tempo útil, não mais assimilam o combustível que os movimentam. É a hora de transferência de domicilio para o Espírito (Pinheiro, 2009).

A questão da doação de órgãos é bem complexa, considerando as informações espirituais. Não seria possível fazer uma abordagem completa em apenas um artigo para um blog em função do público, espaço e também conhecimento doutrinários. Mas vou abordar o tema, contanto com uma entrevista dada por Chico Xavier. Foi perguntado:

Pergunta – Há uma pergunta que nós queremos ler com muita atenção. Mestre, dizem os Espíritos que o corpo físico é uma duplicata do corpo espiritual; no transplante do coração, não haverá a existência do órgão que permaneceu no corpo astral ao lado do que foi substituído?

Resposta – Por isso mesmo que o nosso amigo André Luiz considera a rejeição como um problema claramente compreensível, pois o coração do corpo perispiritual está presente no receptor. O órgão astral, vamos dizer assim, provoca os elementos da defensiva do corpo, que os recursos imunológicos em futuro próximo, naturalmente vão sustar ou coibir (Os medicamentos já utilizados na atualidade). No entanto, ainda pode haver rejeição por vários ouros fatores.

Na resposta de nosso querido Irmão Chico vemos que a rejeição pode ser causada pela diferença energética entre doador e receptor. Lembremos que o coração, por exemplo, é o órgão que envolve as energias de sentimento e amor. Um “corpo” que não ama, certamente terá dificuldades em conviver com um órgão que carrega em si, a energia e a vibração do amor.

Iremos relatar apenas alguns dos fatores que podem possibilitar a rejeição de um órgão transplantado, mas ao mesmo tempo que sejam considerados para que, se estiver ao nosso alcance, possamos contribuir para salvar a vida de alguém. E ainda, compreendermos que nem sempre a medicina, o Médico que fez o procedimento, possa ser culpado por um transplante que por ventura, não for um sucesso.

a) O Estado moral dos envolvidos – Indivíduos de vibrações diferentes pode contribuir para uma rejeição;
b) A vitalidade do órgão: O desnível energético do doador para um receptor, pode contribuir, ou seja: um motor de 110V, ser colocado em uma máquina de 220V;
c) Conscientização do doador: sem sua conscientização, é possível que ele sofra a retirada do seu órgão, passando pelas dores e angustias causadas pela ausência daquele órgão, em seu períspirito. (POR FAVOR, SE RESOLVER SER UM DOADOR, ISSO NÃO ACONTECERÁ);
d)   – Se o carma do receptor está relacionado com aquele órgão, sua matriz espiritual não se ajustará ao órgão transplantado, resultando em rejeição. Nestes casos, a depender de créditos adquiridos pelo receptor, pode ocorrer uma sobrevida de alguns dias ou meses a seu favor, por intercessão de equipes médicas espirituais no instante do transplante.

Caro leitor, com estas simples explicações, espero ter despertado em você a vontade de ser um doador. Sua vida será prolongada de alguma forma em outros corpos. Essa, é uma das maiores formas de amor. Doar sua vida a alguém. Neste caso, quantas pessoas você poderia salvar? Os seus órgãos, seguindo com seu corpo, não terá nenhuma utilidade.

Como bem nos disse o Benfeitor Espiritual Emmanuel: “Até hoje, decorridos XX séculos sobre o cristianismo, apenas alguns discípulos de quando em quando, compreendem a necessidade da sementeira da luz espiritual em si mesmos, diferente de quantas se conhecem no mundo, e avançam a caminho do Mestre dos mestres”.

 

Obras Consultadas:
PINHEIRO, Luiz Gonzaga. O Perispírito e suas Modelações., 10ª Edição, 2009. Editora AME0, Capivari- SP.
Doação de órgãos. Disponível em: www. 12senado.leg. noricias.02.02.2021
Xavier. Chico- Vinha de Luz = Pelo Espirito Emmanuel – FEB – 2015 – Coleção Fonte Viva

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