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Ano novo e tempo velho

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O ano é novo e o tempo é velho, um velho que se divide em ciclos para nos dar esperanças e a impressão que tudo será novo, diferente; essa diferença está na nossa visão, embora, nada seja como antes, ciclicamente os acontecimentos se repetem com novos protagonistas que arrastam no seu DNA conceitos arcaicos de roupagem nova, pulverizado com os pensamentos renovadores, dando impulso a vida que mudam o curso da história e faz girar a roda do tempo.

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O velho tempo tem o poder de se renovar, se reinventar e se reciclar. O tempo é o senhor de tudo, silenciosamente e calmamente nos revela os sentidos das coisas e dos fatos que no tempo vivido ficaram incompreendidos e até injusto no nosso julgamento.

O destino seu maior aliado compõe em nossas vidas belas e outras vezes tristes partituras que fazem parte da longa canção que é a vida, pois, aquilo que não vem para nosso crescimento, vem para aprendizado, restando a nós colocarmos os ritmos, os compassos e as notas da trilha sonora que acompanhará nossa existência.

Embora pareça contínuo a fração do tempo criada pelo homem é um parcelamento temporal, fragmentado em várias unidades autônomas vinculadas a períodos e a recortes de tempo curto, médio e longo, e mais uma vez dividido em anos, décadas, séculos e milênios para nos situar em seu contexto.

Na busca incessante pela imortalidade o homem fez do tempo seu maior aliado, impõe nele a velocidade, atribui atemporalidade, e deixa no ar sua marca. Somos passageiros desse condutor chamado tempo, numa viagem com horário de chegada e de partida, o percurso somos nós que fazemos com o nosso modo particular de acreditar, de ser capaz e ser feliz.
O ano é sempre novo e eternamente velho.

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