A Alopatia, Fitoterapia e Homeopatia são formas de terapias medicamentosas usadas no combate das doenças e de seus sintomas. Nem todo mundo consegue fazer distinção entre os três tipos de medicamentos e muitas pessoas ficam em dúvida sobre como agem e quais suas indicações.
Os medicamentos alopáticos são mais utilizados pela medicina tradicional. O princípio que rege a alopatia é o de tratar as doenças com o uso de medicamentos capazes de produzir efeitos contrários aos sintomas causados por elas, ou seja, se você tem uma febre, o médico indica um medicamento para baixar a temperatura, e por isso a maioria dos medicamentos são formados pela palavra “anti”, como antiinflamatórios, antibióticos, antigripais, antialérgicos, entre outros.
Entendendo esse princípio dos contrários, podemos pensar que o tratamento alopático, na maioria das vezes, não combate a origem da doença e sim os sintomas.
A matéria-prima destes medicamentos pode ser sintética, vegetal, mineral ou animal. Podemos dizer que a sua característica está na forma como ele exerce seus efeitos e não em sua origem. Devido ao elevado grau de eficiência, são os remédios mais usados pela população. Entretanto, o grau de toxicidade é alto, devendo ser utilizados apenas quando prescritos por um profissional, visto que o uso irracional destes podem provocar efeitos colaterais e tornar o organismo intolerante aos seus próprios ativos, enfraquecendo o sistema imunológico.
É importante lembrar que todo medicamento deve ser utilizado com acompanhamento de profissional habilitado e seu uso indiscriminado, como por automedicação, pode trazer graves efeitos indesejáveis e às vezes irreversíveis para quem o utiliza.
Os fitoterápicos possuem o mesmo princípio da alopatia, são substâncias que causam ações contrárias aos sintomas das doenças. A diferença entre a fitoterapia e alopatia, é que os fitoterápicos possuem origem exclusivamente vegetal.
Dessa forma, a terapia é feita através de plantas medicinais com ativos comprovados por estudos, englobando as técnicas da botânica e da farmacologia. Assim, quando se utiliza parte de uma planta como matéria prima em um produto farmacêutico, que tenha efeito farmacológico, é considerado um medicamento fitoterápico. Apesar de sua origem vegetal, os medicamentos fitoterápicos apresentam grande número de substâncias químicas, chamadas de fitocomplexos, que são os responsáveis pelos efeitos terapêuticos. Além disso, podem causar reações adversas se utilizados de maneira inadequada, sem orientação médica, como qualquer outro medicamento.
O princípio básico da homeopatia, é o oposto da alopatia. Ao invés de combater as doenças, a homeopatia é baseada na cura pelo semelhante. Os medicamentos homeopáticos têm substâncias que causam os mesmos sintomas produzidos pela doença, mas em doses extremamente reduzidas. O objetivo é estimular o corpo a buscar o equilíbrio. A fonte pode ser de origem animal, vegetal e mineral.
A homeopatia não trata sintomas isolados, como quando alguém procura por um gastroenterologista para tratar de uma dor no estômago. Aqui, tanto os sintomas físicos quanto as queixas emocionais, são tratadas com a mesma atenção. É comum, então, que para descobrir a origem de determinada queixa ou doença, o médico pergunte sobre aspectos pessoais da vida do paciente, como a relação com a família, com o ambiente de trabalho ou de estudo.
O corpo precisa ser estimulado para buscar o equilíbrio. A Homeopatia, dispõe de um método que proporciona exatamente isso.
O procedimento homeopático objetiva o tratamento de doenças a partir do uso de medicamentos que produz efeitos semelhantes aos sintomas, porém com doses reduzidas. Essas doses são diluídas de elementos extraídos da natureza (com origem animal, vegetal e mineral). E ainda, os medicamentos homeopáticos não possuem matéria química, dessa forma, não apresentam efeitos colaterais, ao contrário dos alopáticos e fitoterápicos, que podem ocasionar algumas reações como alergias, irritações, etc.
