Sustentabilidade! Uma palavra da moda. Ouvimos falar quase que diariamente: cidade sustentável, vida sustentável, indústria sustentável, desenvolvimento sustentável.
As cidades são por sua natureza insustentável, o modo de vida praticado pelas pessoas, em busca de uma vida mais confortável, em busca de bens e juntar coisas, tendem a deixar para o prefeito que ‘cuide’ da cidade.
Para tentar equilibrar essa balança, o mundo anda preocupado com o desequilíbrio ambiental, e a ausência de atitudes, por nós os habitantes do planeta, de sustentabilidade diárias, como separar e dar destino correto ao lixo (o que não significa separar e colocar para fora da casa); diminuir o uso do automóvel, por exemplo, pensar sempre se realmente é necessário usá-lo para comprar o pão na esquina de casa. Usar a água com critério: banhos curtos, descargas conjuntas, lavar roupas em maior quantidade.
Atrasada em um ano pelo Covid-19, a EXPO DUBAI, a convenção mundial reúne mais de 190 países apresentando inovações sobre sustentabilidade, mobilidade e oportunidades.
O Pavilhão de Sustentabilidade é uma peça central do evento. Chamado de “Terra”, o edifício gera água doce a partir da umidade do ar ao redor.
O dossel do telhado de 130 metros de largura e as estruturas circundantes da “Árvore da Energia” são equipadas com mais de 1.000 painéis solares, que fornecerão parte da energia necessária para sediar o evento de grande porte.
Dentre as inovações apresentadas, no pavilhão da Holanda apresenta a extração de água da umidade do ar, que desce com força de uma cascata e até para molhar as plantas a água tem origem na umidade.
Em todos os países do mundo, cada vez mais o compromisso com a meio ambiente ganha espaço na EXPODUBAI, nunca tive vontade de conhecer os Emirados Árabes, mas confesso que esta exposição cujo um dos temas principais é SUSTENTABILIDADE, deixa-me curioso em conhecer a cidade que permeia a exposição, na medida em que abre um espaço para esperança e conscientização dos povos para um mundo mais sustentável.
A geração de energia fotovoltaica, tema central, já que toda exposição não se utiliza de outra fonte de energia, a não ser a solar, vai fazer com que as edificações deixem de ser simplesmente consumidora de energia, a ideia é que elas se transformem em geradoras de eletricidade.
Boas práticas como o uso de brises para trazer conforto térmico aos moradores, como existe no edifício Copan, idealizado pelo icônico Oscar Niemeyer em São Paulo, projetado na década de 50, continuam atuais. Os brises são soluções para evitar a incidência solar direta e diminuir o uso de ar-condicionado.
A EXPOBUBAI surge como uma revolução na vida urbana que põe pessoas e o planeta para o século XXI, mostrando que é possível associar o desenvolvimento econômico com a sustentabilidade um binômio necessário para suprir as nossas demandas e as necessidades das futuras gerações. Vale a pena assistir pelo youtube o que a feira oferece para os povos.
