No artigo de hoje, resolvi escrever sobre um pouco desse documentário em cartaz na Netflix, denominado AmarElo.
È um filme, impecável em todos os sentidos em que se mostra o preconceito racial, em uma linguagem acessível e como a cultura, através da música, pode falar tão forte conectando todos os pontos de uma maneira que o leitor fica preso, a cada detalhe, para transmitir uma mensagem tão forte que clama com urgência em um verdadeiro combate ao racismo.
O título nasce como um dos excelentes documentários, não apenas pela qualidade técnica com a capacidade de gerar nos telespectadores uma análise crítica. Ele impressiona por conseguir, através da arte um de como a força intelectual e emocional do qual o próprio protagonista, um cantor de rap é capaz de passar essa mensagem de mudança de mentalidade.
Quando falo em capacidade intelectual, não significa dizer que o documentário, traz uma mensagem rebuscada, muito pelo contrário, tudo que vemos são fatos históricos que precisam ser contextualizado na nossa mente, para que possamos compreender mais o racismo em sua forma estrutural na nossa sociedade contemporânea.
O filme é um lugar de espaço, de ressignificações onde a arte fala alto, e através dela e com ela, que somos forçados a pensar de uma maneira mais clara, que o preconceito existe sim, mas podemos usar essa força sinérgica das expressões artísticas para combatê-lo em sua plenitude.
Emicida, o rapper – protagonista, planta uma semente em todos nós, através da música, fazendo suscitar em cada telespectador a luta por uma sociedade mais justa e despida de preconceitos, em um verdadeiro show de como arte pode invocar esse sentimento, tão adormecido em nós.