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Unidades de conservação, sustentabilidade por princípio

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Comemorado todos os anos em 5 de junho, o Dia Mundial do Meio Ambiente é a principal data das Nações Unidas para sensibilizar e impulsionar ações para problemas ambientais urgentes – da poluição marinha e o aquecimento global até o consumo sustentável e os crimes contra a vida silvestre. Desde a primeira edição, em 1974, o evento cresceu e se tornou uma plataforma global e de amplo alcance em mais de 100 países.

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Neste ano, o Dia Mundial do Meio Ambiente faz um chamado urgente para reavivar nossos ecossistemas danificados. Os seres humanos estão perdendo e destruindo as bases de sua sobrevivência em um ritmo alarmante. Mais de 4,7 milhões de hectares de florestas – uma área maior do que a Dinamarca – são perdidos todos os anos.

Ao reduzir a área de habitat natural para a vida selvagem, criamos as condições ideais para toda sorte de doenças – incluindo o coronavírus – se espalharem, algo que foi colocado em foco com o surgimento da Covid-19.

Aqui, ressalto a importância das Unidades de Conservação que são áreas decretadas como sendo especiais por possuírem requisitos ecológicos e/ou beleza cênica. São decretadas por autoridades federais, estaduais ou municipais. Na Paraíba, são 15 UC administradas pela autarquia, mais seis mantidas pelo Governo Federal, 12 pelos municípios e 10 particulares, todas conduzidas nos tipos de proteção: integral – que podem ser visitadas, mas necessitam de uma autorização e até acompanhamento especial; e de uso sustentável – que objetivam unir a conservação da natureza com a forma de uso sustentável dos recursos naturais.

Das 15 gerenciadas pela Sudema,( Superintendência do Meio Ambiente do Estado da Paraíba) órgão ambiental estadual, nove exigem a proteção integral, como os Parques Estaduais da Mata do Pau Ferro, em Areia; Mata do Xém-Xém (Bayeux); Pico do Jabre (Maturéa e Mãe D’água); Pedra da Boca (Araruna); Mata de Jacarapé (João Pessoa), Aratu (João Pessoa); Trilha dos Cinco Rios (João Pessoa); Parque Estadual Marinho de Areia Vermelha (Cabedelo); e Monumento Natural Vale dos Dinossauros (Sousa).

Assim o objetivo das Unidades de Conservação de Proteção Integral é preservação a natureza, mantendo os ecossistemas livres de alterações causadas por interferência humana, sendo admitido apenas o uso indireto dos seus recursos naturais, com exceção dos casos previstos na lei 9985/00.

Assim, além de proteger esses ambientes, as Unidades de Conservação também contribuem para este bem estar da população. O contato com árvores, praias e rios, o canto de pássaros e a observação da paisagem e dos animais permitem a diminuição da sensação de estresse e o aumento da predisposição para caminhar e fazer outros exercícios. Reforçam também a vontade de compartilhar todas essas sensações com outras pessoas. Tudo isso é importantíssimo para saúde física e emocional do ser humano.

As unidades de conservação são patrimônio comum, pertencendo a todos os habitantes. Valorizar essas áreas é de fundamental importância para a manutenção da qualidade de vida de todos nós.

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