A história mostra bem isso que quero aqui dizer, de quando um povo pretende dominar outro o primeiro que faz é minar gradualmente sua cultura até o total desaparecimento. Vai sendo assim no decorrer dos tempos, o imperialismo que o diga. Antes quebram os laços originais das tradições, das famílias, dos monumentos, das religiões, da literatura, dos folguedos populares, das lendas, dos dialetos, e depois trazem as latarias das dominações deslavadas, destruindo a alma de um povo na maior sem cerimônia. Quem deseja pode pesquisar e ver de perto o tanto de perversão que arrasta a ganância dos impérios. Ameaçam, agridem, desfazem tudo de sagrado na consciência daquelas culturas, e fomentam superficialidades outras fora de raízes; massificam, pois, usando termo dos dias recentes.
Isto deixando de lado a utilização inconsciente dos recursos naturais, da herança da humanidade inteira, nesta época de superpopulação e fria indiferença dos líderes, voltados tão só a interesses imediatos e benefícios de grupos, num acúmulo de obscurantismo de causar apreensão, diante de fase escura que atravessa o mundo inteiro.
Na década de 60, as nações ricas mobilizaram seus conhecimentos científicos na intenção da descoberta de uma saída para os céus, através da corrida espacial. No entanto viu-se, porém, face à irrealidade; eram insuficientes os meios disponíveis a vencer o mais pesado que o ar. Pelo que indicam nítidas conclusões, a raça humana terá de resolver consigo mesma esta equação e aceitar que todos somos irmãos navegando os mares do Infinito.
Sou uma ferrenha defensora da cultura. Infelizmente, esse é o pensamento de poucos. E preciso um trabalho de conscientização. A luta continua em defesa da cultura. Viva!!!
Defender a cultura no seu mais amplo sentido é defender a nossa identidade, as nossas raizes.