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A campanha da fraternidade em tempos atuais.

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 A campanha da fraternidade em tempos atuais.

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Hoje é comemorado um dia de relevância importância para os cristãos, onde  relembramos o dia em que Jesus Cristo morreu crucifixado, para muitos um dia extrema reflexão sobre o sacrifício de Jesus na Cruz.

Na última Quarta-feira de Cinzas, dia 17 de fevereiro, a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) e o Conselho Nacional de Igrejas Cristãs (Conic) realizaram de forma virtual a abertura da Campanha da Fraternidade Ecumênica 2021. Em sua quinta edição ecumênica, a campanha tem como tema “Fraternidade e Diálogo: compromisso de amor”. O lema da campanha é “Cristo é a nossa paz: do que era dividido, fez uma unidade”, e foi extraído da carta de São Paulo aos Efésios, 2:14.

Em tempos de tanta fake news e desinformação, a ponto de políticos terem sido eleitos e outros derrotados, em razão de escritórios virtuais criminosos propagarem noticias falsas, ora exaltando seus comparsas, ora derrotando seus adversários.

Não podemos deixar de lembrar que o preconceito, o racismo, a misoginia e a homofobia nunca tiveram tão em alta como ultimamente, após os denominados conservadores da direita terem assumido o comando da nossa nação, muito deles, e aqui, minha observação e crítica com o terço na mão, propagando toda sorte de fake news e atitudes segregadoras.

Ficar dentro de sua bolha é muito mais cômodo para todos, sobretudo para os cristãos,  refutando o fato de que a sociedade brasileira tem assistido aos mais agressivos problemas na área da saúde, da economia, da política, e tantos outros… O comodismo e o egoísmo não permitem perceber o outro, pois para se fazer algo de concreto, é necessário despojamento: de estruturas, de ideologias, de proselitismos e também de si mesmo.

Ironicamente, a proposta da campanha da Fraternidade deste ano, surge como uma tentativa de  reflexão para tanta desunidade com o tema: FRATERNIDADE E DIALÓGO: COMPROMISSO DE AMOR, em tempo que há pessoas que defendem a ditadura e a tortura em alusão ao golpe militar de 1964, inclusive com atos ainda que esvaziados pelo país antes de ontem, pedindo ao nobre presidente uma intervenção militar.

E é justamente isso que incomoda aos que vivem uma religião descontextualizada da realidade. Afinal, um povo que questiona a fome, a miséria, a violência, pode despertar para o pensar e o agir fora da caixa de pandora. É isso que ultraja: povo inerte é massa de manobra, quando passivo é manipulável. Ademais, é fácil chamar de socialista, marxista, comunista quem assim o pensa e gerar o medo de uma excomunhão, de um descompasso com o pensamento cristão, defendido pela igreja.

Precisamos sim nos unir, em consonância com o lema adotado pela campanha da fraternidade: “Cristo é a nossa paz: do que era dividido, fez um unidade” (Ef 2.14), Para a sociedade brasileira atual, nada seria mais assertivo, trazendo vários aspectos positivos.

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