Por: João Vicente Machado
Sempre achei curioso aquele homem careca, muito sorridente, todo vestido de verde parecendo o Incrível Hulk, à frente das manifestações públicas em favor de Jair Bolsonaro, onde quer que elas ocorressem.
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Veio da Havan e Bolsonaro |
Camisa verde, calça verde, bleiser verde, gravata verde e meias verde, careca polida, lá ia ele como a caricatura de um palhaço em apresentação no picadeiro de um circo, com todo respeito que tenho por todos os honrados e modestos palhaços que conheci ao longo da vida.
Depois de investigar a vida pregressa do fariseu, descobri tratar-se de um empresário de relativo e questionável sucesso no estado de Santa Catarina, a partir da germânica cidade de Brusque no vale do Itajaí.
Ao tomar conhecimento da forma como ele acumulou a sua fortuna, também descobrí os métodos nada republicanos que houvera usado e ainda continua a usar, para habilitar-se à obtenção de recursos públicos destinados integralização do capital da sua rede de lojas espalhadas Brasil afora.
São 147 lojas espalhadas pelo país e ele como um crítico veemente da presença do estado na economia, passou por cima do preconceito e conseguiu através de um banco estatal e no espaço de 21 anos, o total 55 empréstimos.
O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social – BNDES foi o ente público que emprestou em valores atuais a “modesta quantia” de R$ 72 milhões de reais a esse cidadão, provavelmente em condições especiais e com juros que não chagam até os mortais comuns.
Mesmo que ele justifique a legalidade dessas contratações, o tirocínio do mega empresário é relativo e no mínimo têm feições de ”imoral que engorda” como nos ensina a roqueira Rita Lee.
A outra forma não republicana que a sua “capaciade” revela, foi a astronômica dívida de R$ 168 milhões de reais, contraída junto à previdência através do Instituto Nacional de Seguridade Social, (INSS) por não recolhimento da contribuição previdenciária dos seus empregados, descontado da folha de pagamento e não recolhido, alem da sonegação de imposto de renda não recolhido à Recita Federal.
No caso do INSS evidencia-se no meu entender, crime catalogado como depositário infiel que pelo que sei é crime inafiançável, passível de prisão. Com relação à sonegação de impostos junto à Receita Federal, nos lembra Chicago de 1930, quando encontraram nessa tese a única forma de prender Al Capone.
O veio da Havan como é chamado, “foi castigado” com o parcelamento desta divida ”em módicos” 115 anos.
Sabem qual foi o resultado? O Veio comprou um jatinho Bombardier Global 6000, no valor de R$ 250 milhões de reais! Perceberam?
Então nesse caso ele deveria pigmentar até a pele na cor verde, e não apenas o vestuário!
Referências:Metrópoles;o antagonista; youtube.
Fotografias:Correio da Manhã; Forum