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As contradições do capitalismo

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Por: João Vicente Machado


    O espaço é muito exíguo para uma análise detalhada sobre modelos econômicos diversos e além do mais, não é essa a nossa pretensão. 


 Todavia, vale lembrar que pelos registros históricos, a humanidade já  experimentou alguns deles e  até  hoje não se deteve naquele modelo ideal, até porque o mundo ideal existe mais no nosso  pensamento e nos nossos devaneios. 
    
  Na caminhada humana, já passamos pela comunidade primitiva com o surgimento do  homo  sapiens. Essa durou milhões de anos; pelo escravismo que durou dez mil anos; pelo feudalismo, que durou  mil anos; pelo mercantilismo, que durou uns trezentos anos, e finalmente, o capitalismo  com  mais  ou  menos quatrocentos anos de prática, afora uma experiência ainda incipiente do modelo socialista, se iniciando.

  Como o que vigora de forma majoritária e  espacial é o capitalismo, é sobre ele que queremos tecer  uma breve e despretensiosa análise, para ressaltar as suas contradições.

   A  foto ilustrativa é de autoria do G1 da Rede Globo, e mostra uma pilha de tomates lançada na margem de uma rodovia vicinal do estado de São Paulo e colocadas ali para provocar escassez e ter o preço aumentado. 
  
  Existe uma dita “lei da oferta e da procura” que segundo  Adam Smith, o pai do capitalismo, é que orienta  a “mão invisível  do mercado”  para que  ele se ajuste.

 Vem a pergunta indiscreta: que modelo é esse em que a abundância gera crise? Já vimos exemplos parecidos com a abundância de leite e os produtores derramarem os latões; com a abundância de cebolas jogadas no Rio São Francisco, etc.

  Mesmo que não houvesse fome no Brasil e no mundo, mesmo assim, não haveria justificativa  alguma para esse ato contraditório que procura com a escassez gerar abundância de capital à custa  da fome? Que  modelo é esse tão decantado como eficiente que promove uma insanidade dessas?

  Pois é senhores, esse é o capitalismo que existe, não para fazer filantropia mas para gerar lucro, transformando tudo em mercadoria! 

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