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A montanha pariu um rato

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Por: João Vicente Machado

    Horácio foi um pensador nascido na Itália que cunhou uma frase em  latim, a língua da época, que tornou-se celebre e dizia mais ou menos assim: “parturient  montes, nascertur mus”.Isso trocado em miúdos, significa dizer: “a montanha  pariu um rato”! 
    
  A metáfora se refere aos empreendimentos fantásticos anunciados com pompas dignas do toque de trombetas que ao final da execução revelam um resultado pífio, inexpressivo. 
   
  Após a eleição de Bolsonaro, e já antes dela, Paulo Guedes era entronizado como o Kzar da  economia e falava pelos  cotovelos, por ele e por Bolsonaro.  Esse era  proibido de falar, tanto pelo establishment que é o real poder, como pela incompetência já que não sabe falar.

  Fundador do banco pactual e recém chegado do Chile onde foi autor daquela “beleza“ de política previdenciária que hoje é “louvada” com manifestações gigantescas nas ruas de Santiago e outras cidades do país, e  acuou o governo chileno obrigando-o a recuar e rasgar toda teoria  ortodoxa de  Paulo Guedes. 

   O primeiro ano de governo no Brasil foi usado por Paulo Guedes para desmontar o estado nacional com o  sucateamento e a venda de um expressivo número de  ativos, nos  deixando  completamente dependentes de componentes eletroeletrônicos importados; da importação de combustíveis  refinados  já  que  o desmonte e a venda  das nossas  refinarias nos obrigou a exportar petróleo  bruto;  da  importação de material hospitalar;  para não falar em outros tantos, numa prática suicida que explode agora. 

 A  insanidade foi tanta que para fazer  caixa incentivou a exportação intensa de commodities que elevou o preço da carne para  R$ 210,00  a arroba,  elevando  o  preço  interno  as  alturas  e agora,  pasmem  os  próprios produtores  estão  reclamando por terem  que  importar  insumos  com o dólar a quase R$ 5,00.

  O cenário de hoje revela um   PIB  de 1,1%, que o humor brasileiro está  chamando  de pibinho;  dólar a 4,68%;  corrida do mercado acionário  com  a  fuga, só  nos  primeiros dois meses do ano,  da bagatela de 35 bilhões de reais;  além da torra de reservas  orçamentárias herdadas dos governos  Lula/Dilma, num claro indicativo de que “o posto Ipiranga, “onde tudo tem” e que é Paulo  Guedes,  fracassou.

  Ontem ele culpou, de forma chorosa: o mercado externo, a falta de reformas e o maior bandido do   momento, o famigerado coronavírus. 
     
  Quais providências tomaram? Convocar os leucêmicos para doarem mais sangue e promoverem um ato de desagravo  a “dupla dinâmica “ que juntos ao general Heleno seriam “ os três patetas”.
     
    Você não vai pra rua defender isso não, vai? 

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