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A guerra dos combustíveis

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Por: João Vicente Machado
  É do conhecimento de todos o impacto da decisão unilateral da Arábia Saudita, que numa guerra mercadológica com a Rússia, decidiu aumentar a prospecção e o refino do petróleo, para através da abundância, provocar uma queda de preços, e com “a ajuda da mão invisível do mercado” além de inviabilizar não somente a Rússia que é o concorrente mais próximo, como também a concorrência internacional, Brasil no meio!

  A medida unilateral da segunda maior produtora de petróleo do mundo, alcançou a nossa Petrobrás exangue, abatida pela ação predatória de Paulo Guedes, que numa atitude criminosa, mandou  vender plataformas e refinarias da nossa empresa, passando a exportar óleo bruto para os USA a U$30 o barril, para em seguida, importar combustível refinado a U$80, numa atitude que pode até parecer burra, mas não é. 

 Ele está no ministério colocado pelo establishment, justamente para engordar o já obeso capital. Ou você pensa que foi Bolsonaro, seu  mito,  que o nomeou?

 Energia que, para todos os países do mundo, é um recurso estratégico, para Paulo Guedes et caterva, compõe a base de ativos que deve ser e está sendo vendida para pagar despesas correntes, sem perturbação para o sistema financeiro  que é  quem  de  fato  governa  o  Brasil.

 Pois  bem, na sexta  feira, a Petrobrás anunciou uma redução na distribuição, nos percentuais de 5%  na gasolina e 9% no óleo diesel, e a pergunta que não quer calar é geral: vai refletir na bomba de gasolina para beneficiar a todos? Duvido!

 Rememorem que, por ocasião de todo aumento, por menor que seja, ouve-se logo o coro das organizações representativas dos postos de combustíveis, que “deverá ser repassado para os preços para não macular a margem de lucro”. 

 Por outro lado, quando há uma redução de preços na distribuição, como a que agora é anunciada, o silencio é sepulcral por parte deles. Ouve-se apenas a voz cínica dos representantes do governo repetirem: “procurem o PROCON!” Nessa hora, a “mão invisível do mercado” está escondida nos bolsos, não aparece e o único prejudicado é o povo.

  Você bolsominion, pobre e batedor obediente de latas, que não quer ser povo nem pobre, você também será atingido pelo efeito colateral que com certeza alcançará os preços, inclusive daquilo que você come.   

  Se houver uma reação popular contra o esbulho, você se transfigura, sai da sua condição de vítima, veste uma camisa amarela e vai pra rua apoiar o mito. As hienas são assim, predadoras oportunistas. Elas raramente caçam para comer, mas se apossam da caça que os felinos de menor porte conseguem.  

  Lamentavelmente bolsominion pobre, você é igual às hienas e sua miragem de classe vai lhe levar à sepultura!

 
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