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Sobre a Conferência de Davos

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Por: João Vicente Machado

    Desta vez não permitiram a ida de Bolsonaro para falar em nome do Brasil na Conferência Internacional de Davos. Em   duas participações anteriores, ele fez tantas  lambanças que  dessa vez

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o    governo   de   fato,  se   fez   representar   pelo  pregoeiro   Paulo Guedes,   que  é  gerente  e  representante  dos verdadeiros donos do poder  que são  os  banqueiros  e  transnacionais.

    Davos é, a rigor, um  Fórum  Econômico  Mundial, representado por  uma organização sem fins lucrativos, que reúne  em Genebra, na Suíça, os   principais    líderes    empresariais    e    políticos do mundo,   além   de   intelectuais  e   jornalistas    selecionados,   para discutir    problemas   comuns    mais urgentes,  com destaque para as questões de saúde e meio ambiente.

   Desnecessário dizer, que os representantes    desses  países,  ou de conglomerados econômicos diversos, defendem  com veemência os seus interesses, o que não tem sido o caso no Brasil de Bolsonaro, que enxergou em  Davos uma vitrine para  mostrar  o processo de  esquartejamento  econômico  do país e atrair abutres para o processo de rapinagem.
   Ao perder completamente  o  respeito ao povo  brasileiro, dessa vez Paulo  Guedes  excedeu em  empreguismo.  As suas macabras   declarações   compõem  um  cesto  de  oferta  de  ativos  a  serem colocados à disposição de grupos  transnacionais   e vão desde o restante  de ativos de   ferrovias,     que ainda não foram vendidas, até a oportunidade de compra de  materiais de consumo e o mais grave,  que é  colocar à venda até  a casa da moeda. Isso significa dizer que não somos capazes de  produzir   nenhum   bem durável por  mais simples que sejam, sequer  nossa moeda.
   Segundo matéria do  Estadão,  de autoria de  Adriana Fernandes publicada  no  último   dia 18/01/2020:  “A missão   será    mostrar que o Brasil mudou de cara em 2019, saindo do que classificou de “abismo fiscal “ para um período de recuperação econômica, com inflação e juros baixo.  E nesse  cenário, “vender” o Brasil como o melhor destino do mundo para investimentos.”

     Perceberam  a  trama? Dizer agora,  para  o  mundo ouvir, que a economia  está  em  recuperação   é  uma  meia verdade, que é pior do que uma mentira.

  

      Em      2014      tínhamos        52 milhões     de    trabalhadores    com emprego    formal,  ou seja,  com   carteira   assinada   contribuindo inclusive    para   a previdência. Hoje, temos 22  milhões,  mesmo assim em fase de precarização.

    Temos 13 milhões de desempregados e 32 milhões  em trabalho precário, “amparados” por aquilo que     eles    chamam    de “empreendedorismo”. (esse será tratado em outro texto).

      O   mais  grotesco da fala de Paulo Guedes, que é um ventríloquo do establishment, foi ele afirmar    que   as    queimadas   da Amazônia    são   provocadas    pela     fome    do   povo.   Com   essa afirmação    insólita,   ele   confessa  de   viva   voz   que a população passa   fome  e  que   a    única   providência do    governo   é   fechar os olhos. Isso é  simplesmente ridículo!

       Ora,  ora,  quem  ateou  fogo  na  mata  de    diversos    biomas   do país,  inclusive  da  Amazônia,  foram  os  produtores  rurais  e  seus asseclas e capangas.

   Estamos vivendo o desmoronamento daquela que já foi recentemente a sexta economia do planeta e  hoje esta sendo pilhada por essa malta.

 


   

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