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ilustração: Blog de Macroeconomia

Por: João Vicente Machado

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  Vez por outra tenho de incursionar na senda das ciências econômicas para tentar entender o malabarismo dos economistas, ou para me defender deles.

   Tive de estudar um tema que, para um técnico como eu, sempre há dificuldades em entender e decifrar. Foram muitos anos de leitura para, primeiro compreender o dialeto deles e depois para entender e interpretar o raciocínio e os pressupostos que elaboram e tornam público.

  O que nos ajuda muito é que o ranking de economistas consagrados e conhecedores do tema não é tão pródigo e além disso, à medida que o tempo passa é possível selecionar os verdadeiros economistas, principalmente para mim que sou marxista, sem contudo desprezar opiniões de economistas liberais como John Maynard  Keines e John Kennet Galbraith, embora tenha lado.

Ilustração: Economia/Cultura Mix
   O ministro da Fazenda do Brasil atual, Paulo Guedes, é um exemplo de economista do baixo clero que vem propondo medidas das mais inusitadas para sustentar uma proposta macroeconômica inconsistente e ao nosso ver, equivocada.

    Falar sobre as lambanças do ministro Paulo Guedes  é encher esse espaço, o que não é o propósito do blog, até para não tornar um tema já árido por natureza, em  uma leitura enfadonha.

   Vinha agora no carro ouvindo, por força de ofício, os comentários de um dos comentaristas da Jovem Pan, leia-se Rede Globo, Carlos Alberto Sardenberg, que vive rindo e mandando todo mundo apertar  cinto e é um economista mirim.

  Uma repórter divulgava notícia sobre o pagamento do décimo terceiro salário dos servidores públicos e informava, ainda, que por não haver caixa para pagamento os valores seriam completados com o resultado dos leilões de ativos da Petrobras e de um lote de nióbio, mineral raro que só o Brasil tem.

   Se tiver algum economista  lendo esse escrito eu peço que, por favor me conteste : existe algum país no mundo que aliene ativos para pagar despesas correntes?  Quero que me citem um, apenas um!

  Perceberam para onde estamos indo?  Imaginemos um pai de família que se endivida e para saldar parcialmente um débito contraído vende a cama, o débito permanece e vai crescer com os juros e ele após dois ou três meses vende o fogão, depois a geladeira, depois o televisor. Chegará o dia em que entregará a casa.

    É isso que Paulo Guedes está fazendo com o Brasil e não venham taxá-lo de incompetente não!  Ele está ali para isso, o papel dele é esse e só o povo poderá detê-lo antes que ele entregue a nossa casa, que é o nosso território.


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