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Por: João Vicente Machado
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Nasci e me criei na minha Lavras da Mangabeira, a maior cidade do Ceará.
A mão do destino me levou para a minha mãe adotiva, a Paraíba, e me fincou na maior cidade do interior do nordeste, Campina Grande.
Como boleiro que fui, vi no Campinense Clube uma nova paixão, pois admirava a política de então de valorizar a prata da casa e foi aí que conheci o saudoso e inigualável time de Zé Pinheiro.
Eu trazia e carrego na alma o Fortaleza Esporte Clube.
Naquela época de futebol raquítico do Nordeste, simpatizava com o Botafogo F. R. de Garrincha, Didi, Quarentinha, Nilton Santos, que era a academia do futebol brasileiro.
O tempo passou e aprofundou em mim um amor telúrico profundo, me levando à compreensão de que o Nordeste tem time e time bom para eu torcer.
Repito o verso impagável do poeta Ivanildo Vila Nova:
“Pelo vaqueiro que vaga,
Por Pinto e sua viola,
Por Zumbi, o quilombola.
Pelo baião de Gonzaga
A luta de Virgulino,
O barro de Vitalino,
Pelo menino de engenho.
Por tudo isso é que tenho,
Orgulho em ser nordestino.”