Cachaça, e porque não?

Por: João Vicente Machado
    Lendo uma matéria da lavra de Mauricio Carneiro e com esse bela foto de Março Pimentel,   resolvi dar o meu testemunho sobre a vetusta e sempre bela cidade de Areia,  na nossa querida Paraíba.

  Trepada no topo da Serra da Borborema, a mais ou menos  600 metros de altitude, Areia tem se destacado por algumas singularidades que lhe são tipicamente sui generis.

   O clima ameno durante todo ano e as noites geladas de maio/ julho, exerce um fascínio nos visitantes e lhes induz a um bom vinho e porque não dizer a famosa cachaça de alambique de graduação alcoólica moderada, que eu considero a melhor cachaça branca fabricada no Brasil.

   Terra de expoentes culturais da estatura de Pedro Américo e José Américo de Almeida, centro educacional  vocacionado para a agricultura, formou várias gerações de engenheiros agrônomos numa das mais antigas escolas de agronomia do Nordeste a famosa EAN.

   Na busca de uma vocação econômica , passou primeiro pelo ciclo do café e do agave que predominaram nos  idos do início do século XX, voltando-se definitivamente para a monocultura da cana de açúcar,  que hoje representa 45% da sua receita corrente.
  A consecução do selo geográfico ansiado pelos produtores, irá inscrever o município definitivamente nos anais da produção da melhor cachaça de  alambique do  Brasil.

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