Recursos para saneamento

Por: João Vicente Machado
    Morava de favor em um ministério e outro, e sem horizonte permaneceu até  a criação do Programa de Aceleração de Crescimento -PAC, idealizado entre outros propósitos, para financiar habitação e saneamento, que ocorreu com intensidade nos governos Lula e Dilma.Com endereço no Ministério das Cidades e tendo a Caixa Econômica Federal como repassadoras e fiscalizadora dos recursos.

     Houve um avanço significativo na cobertura da prestação dos serviços e todo mercado interno foi aquecido e irrigado com esses recursos, propiciando um índice significativo de emprego e renda.

    A partir de 2014, com o golpe parlamentar que derrubou o governo Dilma, foi dado um freio brusco nesses programas até reduzi-los ao mínimo e até extingui-los.


  Se observarmos a execução da peça orçamentária de 2018, verificaremos que enquanto era destinado 42% do orçamento para pagamento de juros aos bancos, era destinado 0,02% para saneamento e 0,00% para habitação.


      Hoje, Rodrigo Maia coloca em regime de urgência o PL 6132/19, onde se lê com o maior cinismo que as estatais de saneamento terão até o fim de 2020 para universalizar os serviços. Isso é cinismo puro.


    Se esse PL for aprovado com apoio de deputados e senadores da Paraíba, você precisará marcá-los com tinta vermelha e não permitir mais nunca que eles se aproximem de uma urna eleitoral.


    Voltarei ao tema oportunamente!

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