Vez por outra temos a necessidade de recorrer aos poetas para que eles, com a visão futurista e a sensibilidade que lhes é peculiar, nos proporcione um lenitivo para curar as nossas agruras.
Nos últimos tempos fomos submetidos à maior tensão do século em curso, provocada pelo fantasma do covid- 19, que foi agravada pela inercia de um governo, que ao invés de enfrentar de pronto a crise sanitária que nos ameaçou severamente, de forma irresponsável passou a usar de todos meios possíveis para que a vacina não chegasse ao povo. Para não tocar na féria sagrada do sistema financeiro passou a alegar falta de recursos, indicar tratamento prévio e outras bazofias mais, para justificar o injustificável. Resultado: 665 mil mortes no país!
Ainda hoje as sequelas vão se sucedendo e afetando inclusive a mente das pessoas. Portanto, esse sitio que não se omite, hoje fez uma pausa e abriu espaço para ninguém menos do que Carlos Drumond de Andrade que nos brinda com o lenitivo ansiado, num curto poema da sua lavra, declamado pela inimitável Maria Betânia. É Drumond, “A Vida Não Se Perdeu”!
Para que o Consolo na Praia vá além da palavra de fé na nossa capacidade de superação, trazemos a canção de Amália Rodrigues, a imortal fadista portuguesa, na voz de Dulce Pontes, uma interprete à altura.
Vem comigo!