Por: Emerson Monteiro;
Nesta temporada de tantos assuntos, fontes aos milhões de histórias diversas, quando a correria dos séculos parece tomar conta dos juízos numa fúria sem paralelos, isto o que dizer, o que escrever?! Meios não faltam de se expressar e jogar na mídia palavras e imagens em profusão. Outra ocasião semelhante, jamais. Razões, no entanto, carecem de motivos que as justifiquem com propriedade.
Houve uma fase dessa história conhecida quando autores vários produziram seus livros a tratar de temas filosóficos amplos, mergulhos demorados nas entranhas do conhecimento. Depois, as religiões e seus arautos, a estudar os tratados místicos e transmiti-los às multidões. Adiante, os cientistas buscaram avançar na prática dessas arrecadações e chegaram a isso que aí está, os tais instrumentos tecnológicos que hoje dominam o dia a dia de forma a bem dizer definitiva, pesquisando e somando resultados, nessa máquina estruturada à força do poder financeiro e dos arsenais, pelo mundo afora.
Face ao domínio político das nações mais poderosas, vieram a Grandes Guerras, fazendo com que os pensadores sentissem na pele a opressão mercadológica e vieram de pensar em si mesmos, na essência das criaturas, desde então meras peças do grande todo, a mover a máquina desta Civilização mecanizada.
Foram eles os psicanalistas, os existencialistas, livres-pensadores, inadaptados, ferrenhos questionadores da gana totalitária, o que aí está numa proporção jamais vista. Catam a todo custo o senso da liberdade tão decantado no decorrer da longa História. Vieram disso as ditas revoluções do pensamento, o que, até agora, nem de longe responderam aos propósitos pleiteados, deixando os dias prenhes de outras dúvidas e ânsias avassaladoras de encontrar o nexo fundamental de tudo quanto existe. Conquanto livre o dito pensamento, no entanto persistem as indagações de onde viemos, o que aqui fazemos e aonde seguiremos, numa epopeia digna dos arautos do pensamento durante a jornada pela vida inteira da raça humana, pois.