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O inconformismo sob o controle das elites

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Por: Joseley Lira;

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O adesismo fez e continua a fazer parte do comportamento histórico dos brasileiros, isso é observado aqui e ali, como a marca do subdesenvolvimento, com a ausência do caráter público, evidenciando um conjunto de valores que deveria nortear as ações públicas, utilizando como barreira natural ao oportunismo existente, uma desconstrução absurda da ética como princípio elementar na construção de uma sociedade mais justa, humana e solidária.

Num mundo de muitas ‘lideranças’ políticas, porém de poucos com compromissos reais com os que mais precisam, no meio disso, alguns ‘religiosos’, que se aproveitam da situação de vulnerabilidade social de muitos para penhorar vantagens em troca da fantasiosa prosperidade econômica, em meio a tantas informações contraditórias e agora com o estímulo de mentir sem ter consequências maiores. É preciso mais atenção ao conjunto de ideias sem fundamentação, desvinculados do mundo real e associados a líderes, mercenários que buscam a vantagem financeira se apropriando da fragilidade espiritual de um povo entregue a própria sorte pelo Estado.

Cada vez mais a doutrinação das pessoas tem sido estabelecida pela perspectiva de poder, um poder falseado na maioria das vezes pelo dinheiro, que tem sido usado de forma criminosa, tendo essas facilidades originadas no poder público, que se confunde com o poder político, levado pelo econômico invertendo a lógica do voto, ou seja, em completa associação ao crime, o abuso avança despudoradamente desequilibrando o processo eleitoral, e que não seria nenhuma coincidência que nas campanhas mais caras, as facilidades viria exatamente de quem controla os orçamentos públicos.

Isso acontece principalmente em locais onde o eleitor é frágil, despolitizado e vive, ou melhor, sobrevive das benesses de prefeituras e câmaras municipais. Lembrando, que os demais poderes estão agindo para barrar todo o vício e ilicitudes no processo eleitoral, com a decadência moral de parcela considerável de nossos atores políticos, agentes públicos que atuam a décadas iludindo e enganando o povo, caminham de mãos dadas com a imunidade forjada pela naturalização de ilegalidades, como se a esperteza nesse aspecto de se levar vantagem fosse algo probo.

E tendo a ajuda do mercado através do lobismo praticado por pessoas que só tem compromisso com quem lhes pagam e bem, independente do lado. E também lembrando que hoje isso continua ajudando muito aos que cometem falhas apostando na impunidade, mas apenas isso não seria determinante para uma vitória eleitoral.

A necessidade de mudar precisa ser assumida por cada um, enquanto sujeito com o ato do questionamento, se estabelecendo a reflexão tão importante na consciência que é preciso fazer algo diferente do que existe e que já não atende mais as necessidades das pessoas. Então, refletir, discutir e agir, se faz necessário não apenas da mudança em si, mas porque é preciso romper o comodismo desvirtuado pelos que detém o poder como forma de manutenção de privilégios.

A dependência através da opressão, acontece sistematicamente através da sujeição emocional e de certo modo também pela ação da crença, usados como instrumento psicológico de dependência social, aliado diretamente as necessidades básicas das pessoas.
O povo ainda não percebeu a força que tem. Mas algo está mudando… Será?

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