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A cidade que a gente quer, não chega

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Por: Joseley Lira

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Estamos num processo de construção coletiva, numa busca continua em defesa de uma gestão mais humanizada que busque a inclusão através de políticas públicas que atendam verdadeiramente o interesse público. Infelizmente em muitos municípios e no Conde-PB, não seria diferente, a política funciona aos avessos, numa desconstrução sem fim, não existe ações continuadas.

O nome, existe pouco no meio de tantos, embora não seja interessante para manutenção de privilégios para alguns, desde que se mude de verdade, o importante é que seja alguém que agregue valor ao cotidiano das pessoas, que traga consigo esperança de algo distinto de tudo que passou pelo município, que tenha bom trânsito em todas as correntes dentro da cidade, que tenha capacidade de diálogo, que saiba ouvir, que não seja indiferente ao clamor popular, longe da presunção de alguns que passaram.

Liberdade, tem sido a palavra símbolo que todos divulgam e buscam, alguns chamam de oposição, no entanto o mercado, ou seja, os interesses obtusos de alguns tem restringido a participação de muitos e nessa perspectiva é necessário descolonizar esse sentimento de compadecimento, de autofragelação e assim através da mudança de mentalidade dos eleitores, desenvolver o interesse no já combalido processo de escolha dos melhores nomes sem o oportunismo tão frequente por essas bandas numa disputa eleitoral.

O poder vicia e as vezes entorpecer e muitos esquecem que tudo é passageiro, a história tem mostrado o quanto muitos que passaram não deixaram algo assertivo e definitivo que pudesse ser dado continuidade, aprimorado, melhorado, a política adotada na maioria das vezes foi a do compadrio, e com isso não avançamos em políticas estruturantes e inclusivas, o poder municipal foi utilizado como a extensão do privado, o público ficou em segundo plano, a prefeitura desde sempre foi loteada para atender a gula pela e para manutenção de privilégios de poucos, em detrimento da maioria, ajudando a manter o poder nas mãos dos mesmos, o eterno grupo, e com isso a cidade não se desenvolveu como deveria, perdeu-se na vaidade de alguns que nunca tiveram compromissos e comprometimento em fazer o que seria melhor para a coletividade, colocaram em risco a sustentabilidade, em prol do lucro de poucos, transgrediram de alguma forma, prejudicando o conjunto de valores que norteiam o bem comum. Aliados a completa alienação de muitos, que foram e continuam sendo iludidos e enganados, por um discurso fácil e sem consistência, onde o cotidiano tem mostrado o quanto o eleitor é manobrado para atender outros interesses, bem distante das reais necessidades e do que seria importante para a sociedade.

A falta de conhecimento, aliados ao completo abandono e ausência de compromissos reais com o povo, tem eleito de forma reiterada, gente sem engajamento com a melhoria na qualidade de vida desse povo no parlamento, que a cada período eleitoral, transformam o momento num circo de promessas e mimos, num oba-oba inconsequente, que não muda a realidade local. A situação é tão ruim, que qualquer ação por menor que seja é superdimensionada como algo extraordinário, e nessa pisada alguns foram eleitos e reeleitos sucessivamente até a aposentadoria sem que nada transformador tivesse acontecido, com orçamentos pomposos que salta aos olhos dos pobres que contribuem apenas com a obrigação do voto, e sem a devida transparência, os coronéis vão se perpetuando e locupletando ao longo do tempo. Quando será que teremos eleitos profícuos, com tantos eleitores despolitizados?

Existe uma dissensão eterna no Conde, onde a bola da vez na cabeça de alguns continua sendo uma certa família que sempre dominou a política no município, um feudo familiar, onde quase nada se modificou, não existiu avanços.

A única forma de resgatar os nossos direitos de cidadãos livres, seria praticar a verdadeira revolução no voto. Na dúvida, Não Reelejam!

Alguém acredita que exista conflito de interesses na política de Conde. Por que alguns mentem tanto para se chegar ao poder e quando conseguem, se omitem de questões importantes?

 

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