Quem nos acompanha por aqui, já teve a oportunidade de ler e, suponho, ter refletido a respeito de alguns temas que nos são oferecidos, principalmente nos textos sagrados, a respeito do homem de bem. Do homem que independente de qualquer credo religioso, respeita uma norma posta pelo universo. Estas normas, se seguidas, nos tornam mais hábeis a ter uma vida mais serena.
Não estou me referindo a recursos financeiros, vida de riqueza ou carreiras que podem proporcionar a aquisição de tudo que o homem, que ainda acha que a felicidade está na aquisição dos bens materiais, almeja adquirir.
É evidente que muitas pessoas sonham com uma bela casa com piscina, carros caros, uma conta bancária com saldo suficiente para não se preocupar com o futuro. Viagens a todas as partes do mundo, coisas que dão a ilusão da sonhada felicidade.
Outros pensam apenas em ter uma casinha no campo, uma família feliz, produzir o suficiente para uma vida sem opulência, mas que seja digna. Não estou aqui para criticar ninguém nem numa situação nem noutra. Cada um de acordo com sua história de vida, pobre ou rica, tem seus sonhos e suas “demandas” como dizemos no “economiquês”.
Um Amigo Espiritual em uma de suas mensagens essa semana, “Normalmente as coisas não são fáceis para a gente, pois enfrentamos tantos problemas no dia a dia. E mesmo superando muitos deles, às vezes somos alvos de críticas, muitas delas maldosas e infundadas, nos deixando irritados e, não raro, desanimados”.
Jesus, em uma de suas parábolas (Lucas,6;26) disse: “Ai de vós, quando todos vos bendisserem, pois do mesmo modo seus pais tratavam os falsos profetas”. Jamais agradaremos a todos, sejam com nossas opiniões, com nosso modo de ser e viver ou na tomada de decisões, e melhor que assim o seja, para não corrermos o risco de sermos beatificados como os falsos profetas citados pelo Cristo.
Ainda nos diz nosso Irmão. “Precisamos avaliar as críticas que recebemos. Primeiramente identificando de onde vieram e quem as fez, separando as construtivas das destrutivas. Se soubermos identificá-las, podemos utilizá-las em benefício de nosso crescimento interior e profissional.”
Incontestavelmente, muitas opiniões vêm de pessoas inestimáveis, muitas delas, recorremos em momentos de desespero e desafios impostos pela própria vida. No entanto, não podemos deixar de recorrer à nossa própria consciência. Somos seres individuais e os valores de nossa consciência são construídos com nossa história de vida ao longo de nossas existências e de aprendizados, às vezes milenares.
Lembremos que é através de todo esse cabedal de informações e vivências que somos formados como seres únicos e, por isso, jamais seremos iguais a outros, sejam nossos irmãos, pais ou mães. Novamente, me vem a imagem da colchinha de retalhos que vamos costurando ao longo de nossa existência.
Assim, cada um de nós tem uma forma de amar e de ver o mundo. Mas nesta costura de nossa colcha de retalho, às vezes vai um pequeno pedacinho de tecido que destoa dos demais, e nem por isso, podemos descartar toda a peça. Também as opiniões emitidas por outros, quando não conhecemos realmente quem somos, podem nos levar a agir como um “Maria vai com as outras”. Mas é imprescindível que lembremos que quem arcará com as consequências de nossos atos seremos nós mesmos.
Comecei falando de coragem. Mas onde fica essa “coragem” neste blablabá? Fica exatamente na parte de sabermos quem somos, o que queremos e termos a coragem de assumir nossas fraquezas e fortalezas.
Precisamos ser corajosos quando, para alguma tomada de decisão, precisamos ter que ceder um pouco de vez em quando, pensar que aquela decisão pode nos trazer não a felicidade, mas pode nos libertar de algumas correntes ainda presas em nossos tornozelos, como se fossemos escravos de nós mesmos.
Para concluir, trago as belas orientações de nosso benfeitor Emmanuel “O Mestre em sua época, não reuniu as simpatias comuns. Se foi amado por criaturas sinceras e simples, sofreu impiedoso ataque dos convencionalistas. Para Maria de Magdala, era Ele o Salvador; para Caifás, todavia, era revolucionário perigoso.”
Diante de tantas orientações do Alto, sejamos corajosos principalmente para perdoar. Esse, é um dos atos mais difíceis que podemos nos deparar, mas acredite nos liberta de uma forma inenarrável. E mais, Cura todas as doenças de nossa alma. Acredite.
Obras Consultadas:
Xavier, Chico. Pelo Espirito Emmanuel . Caminho verdade e Vida.
Mensagem psicografada de um “Amigo Espiritual” em 24/08/2023