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Câncer: Uma visão espiritualista

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O câncer: uma das doenças que mais atemoriza o ser humano, e que está em nosso cotidiano, em nossas famílias em nossos círculos de amigos… Nos assusta a quantidade de pessoas que tem a vida ceifada por esta patologia. Parece não haver progresso nos tratamentos, apesar de sabermos que a ciência já alcançou grandes avanços no combate a alguns tipos de câncer.

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No entanto, diante de nosso desespero, ao ver a doença atingir alguém em nossa família, a impressão que temos é que nada mudou.

Aproveitando o sentimento de pesar que nos envolveu nesta última semana, exatamente por ter partido, para outro plano, um familiar, resolvi trazer algumas explicações que Médicos Espiritualistas nos trazem com relação ao câncer sob o ponto de vista da medicina Terrena e da medicina Espiritual. São esses Médicos o Dr. Paulo Cesar Fructuoso que se dedicou a escrever uma obra “Câncer – Aspectos Históricos, Científicos e Espiritualistas e o Dr. Décio Iandoli Júnior – que dedica um capítulo sobre a doença em sua obra “Da alma ao Corpo Físico”.

Tentarei trazer aos nossos leitores explicações o menos técnicas possíveis, considerando que não sou médica, mas como alguns já sabem tenho aprendido muito na convivência com os Médicos Espirituais, e que por esse conhecimento, me facilita compreender, mesmo como leiga, algumas enfermidades pelo conhecimento dos corpos espirituais e da causa das doenças que já fazem parte de nossas pesquisas.

Obviamente, não podemos trazer neste espaço um verdadeiro tratado sobre o tema, mas tentar provocar em nossos leitores a curiosidade para o entendimento dessa enfermidade.

Novamente relembramos que as enfermidades, mesmo para a medicina clássica, podem ser definidas pela desarmonização biológica que gera descontroles fisiológicos, por consequência, surge a manifestação da perda do equilíbrio das diversas funções e composições químicas do corpo, por exemplo: temperatura, pulso, pressão arterial, taxa de açúcar no sangue e etc.

Segundo a Ciência, as proteínas são de grande importância em nosso comportamento biológico, o que nos leva a concluir que, teríamos duas fontes possíveis de erro no processo de manutenção da vida física: ou as proteínas estão defeituosas, produzidas de maneira inadequada, por genes defeituosos, ou os sinais que elas produzem para as células estão distorcidos.

No primeiro caso, podemos incluir cerca de 5% das doenças, aquelas ligadas de forma mais direta e evidente aos erros genéticos gerados durante o processo de reencarne, restando os demais 95% para a distorção dos sinais, (Iandoli Junior, pag, 359)

Há uma questão que nos traz grandes preocupações, quando alguém em nossa família desenvolve um câncer e, principalmente, pela agressividade da doença ou ter sido identificado tardiamente, o paciente desencarna. Parece que para maioria de nós, como a história da espada de Dâmocles (mitologia Grega), estamos fadados à morte. É evidente que em alguns casos, pelo tempo que levou para ser diagnosticado e pelo agravamento do caso, não é possível se obter a cura.

Graças ao avanço da tecnologia e o conhecimento de que em muitos casos se fazem necessários exames periódicos que podem nos proteger dessa doença, podemos, sim, ser curados.

Contudo, ainda que aja o desencarne, muitas vezes a doença pode ser a cura de uma outra enfermidade, essa, espiritual.

Quantos não são os casos de pessoas que buscam se reconciliar com a família, com os problemas de uma existência ante um diagnóstico de morte iminente? Lembramos sempre que o período que passamos aqui nada mais é que um estágio, breve, de uma longa jornada.

Outra questão que nos causa alivio é que, assim como em outras enfermidades, a questão da genética ou não existe, ou pode ser alterada um função de vários fatores espirituais que podem alterar nosso destino, que até pode estar em nosso processo reencarnatório a doença, mas podemos mudar pelo modo como vemos e enfrentamos nossa vida em cada encarnação.

O National Cancer Institute, nos Estados Unidos constatou que pelo menos 60% dos tumores que ocorre pelo crescimento anormal do número de células em seres humanos não têm causa genética identificada e são atribuídas a fatores ambientais. Diante dessa constatação, outros importantes médicos apontam três situações principais que são capazes de gerar as doenças físicas. São elas:

Trauma, que por uma ação externa podem levar a um descontrole das células;
Toxidade, por ingestão de substancias químicas estranhas ao corpo;

Pensamento, este é o mais importante pois influência o processo de doença é a ação da mente sobre a organização biológica, considerando que nosso corpo é a mente subconsciente”.

Parece impossível que nosso pensamento possa ter esse poder. Mas, em 1958, o Espírito André Luiz, na Obra “Evolução em dois Mundos” nos explicava que as células são “animálculos infinitesimais domesticados”. Portanto, se domesticadas, elas aguardam instruções que lhes organizam as ações de maneira a estruturar os órgãos e as funções que exercem. É importante termos em mente que exerçamos o comando de nossa mente, se faz necessário estarmos em equilíbrio, ou buscá-lo assim que percebermos que não estamos bem.

Outra obra que André Luiz fala sobre o Pensamento como agente de cura, é em “Domínios da Mediunidade”. Diz nosso Benfeitor Espiritual: “A ideia é ser organizado por nosso Espirito, ao qual o pensamento dá forma, imprime movimento e direção” O nosso pensamento é uma co-criação menor, que individualmente criamos e que vai agir também sobre nós considerando sua natureza. Ou seja, este “ser” que criamos pode contribuir com nosso desequilíbrio ou nossa cura. Isso é possível por meio da sugestão ou autossugestão, pensamentos de alta frequências revitalizando nossa cura e agindo em nosso perispírito, ou nossa matriz genética, já falado e explicado em outros artigos aqui publicados. É neste momento que precisamos lembrar do “orai e vigiai”, promovendo nossa melhora interior e nosso bem estar espiritual e, por consequência, físico.

Dados preocupantes da Agencia Internacional para Pesquisa sobre Câncer (IARC), agencia da Organização Mundial de Saúde, diz que em 2018 surgiram 18 milhões de novos casos da doença, destes, 9,6 milhões foram fatais. Segundo a mesma Agência, Um em cada cinco homens e uma em cada seis mulheres em todo o mundo, desenvolvem câncer durante a vida e um em cada oito homens e uma em cada 11 mulheres morrem de câncer, que tornou uma crescente ameaça à saúde humana.

As informações que trouxemos neste artigo, nos mostram a necessidade que temos de, em primeiro lugar, nos dar mais atenção. Do ponto de vista da Medicina Biológica, é não termos vergonha de procurar os médicos para fazermos os exames de rotina, que mesmo sem nosso corpo apresentar nenhum sintoma, poderemos já apresentar sinais de neoplasias que, se cuidadas logo no início, teremos maior chance de cura.

Do ponto de vista espiritual, apenas enfocando a questão do pensamento, podemos conduzir nossa vida de forma a perseguirmos um estado emocional que nos traga mais serenidade e equilíbrio.

Sabemos que essas palavras, parecem penas jogadas ao vento, no entanto, inúmeras pesquisas, em todo mundo, mostram que nossas emoções, sentimentos e o meio em que vivemos, podem contribuir com nosso estado de saúde ou doença.

Concluo essa reflexão com uma parábola que Dr. Paulo César Frutuoso nos relembra:

Certa vez, um monge e um discípulo caminhavam por uma estrada e, quando passavam por uma ponte, viram um escorpião sendo arrastado pelas águas.

O monge correu pela margem do rio, jogou-se na água e estendeu o dedo para o bichinho.

Quando o trazia para fora, o escorpião o picou. Devido à dor o monge deixou-o cair novamente na água. Foi então à margem, tomou um ramo de árvore, adiantou-se outra vez pela margem, entrou no rio, recolheu o escorpião e o salvou.

Continuando a caminhada, o discípulo lhe disse: “Mestre, deve estar doendo muito. Por que foi salvar esse bicho ruim e venenoso? Picou a mão de quem o salvara. Que se afogasse! Não merecia compaixão!”

O monge ouviu tranquilamente o comentário e respondeu “Ele agiu conforme a sua natureza, e eu de acordo com a minha”
Bem aventurados os mansos, porque eles herdarão a Terra. (Mateus, 5:5)

 

 

 

Obras Consultadas:
Fructuoso. Paulo Cesar – Câncer – Aspetos Históricos Científicos e Espirituais. Editora Frei Luiz , Rio de Janeiro. 2020.
Iandoli Junior. Décio – Da Alma ao Corpo Físico . São Paulo :AME-Brasil 2014

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