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Foto: MAISPB

O município de Conde vive um processo de deterioração da política, independente de termos culpados ou inocentes, a condenação vem antecipada por outros interesses, onde muitos contribuem nesse processo de vandalismo da política e legalidade questionada por pessoas que tiveram procedimentos nem tão transparentes que pudessem lhe autorizar a duvidar e questionar a moralidade.

Os fatos por si só já demonstram os interesses envolvidos, independente da apuração dos fatos, a prudência recomenda não se entrar no jogo do vale tudo, a falta de informações ou melhor dizendo, as informações previamente selecionadas levando ao massacre midiático e por conseguinte a condenação sumária, desequilibrando a ordem natural dos acontecimentos, notadamente em relação a comportamentos progressistas, principalmente quando se observa resultados expressivos do ponto de vista da gestão concreta, em governo anterior, a questão política vem a reboque, o Estado, seus poderes que sempre agiram com o viés do conservadorismo e hoje de forma escancarada atuam quase como um partido político, as vezes agindo a margem da lei e com excessos, ferindo o princípio democrático do contraditório e da dignidade da pessoa humana.

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Nessa sequência à sociedade se vê cada vez menos representada, principalmente nos parlamentos levando a cada vez mais a negação da política como instrumento para a transformação social, com resultados ineficientes e o completo desvirtuamento das funções legislativas, na produção de resultados satisfatórios ao interesse público.

O que fazer, quando se tem altos índices de analfabetismo e baixo nível de politização? Como explicitar, explicar e se fazer entender que nem tudo é da forma como apresentam… Ou seria? Gerando a criminalização da política, a quem interessa esse comportamento danoso ao interesse comum. Os valores se degradam e todos perdem o referencial no conflito de interesses.

As dúvidas não param por aí, muito do que acontece hoje é consequência dessa falta de conhecimento, nunca se teve um projeto de Estado que perpassasse governos sem o viés ideológico que permitisse uma melhor atuação distributiva das reais necessidades do povo, usando-se dos mecanismos da política inclusiva e de ações pontuais para corrigir as distorções que se formaram ao longo do tempo e que impedem um crescimento qualificado e com efeito prático na qualidade de vida das pessoas.

Enfim, falta racionalidade nas relações institucionais, nessa perspectiva é importante percebermos a importância de um Estado Laico com a política acima, contemplando a todos indistintamente, como acontece nas cidades mais desenvolvidas. Falta-nos um meio termo nas relações em que se estabeleça o equilíbrio e que possamos formatar um modelo misto de gestão, que alie o técnico e a política. Afinal os partidos são apenas um instrumento para se dar vez e voz as pessoas, é no ser humano que se encontra o compromisso e o comprometimento com as mudanças.

Nesse contexto de contradições e embaraços políticos, quem está fora sempre apontará as falhas existentes, esquecendo-se às sugestões, para as mudanças viáveis e exequíveis, afinal muitos dos que apedrejam jamais fizeram quando tiveram oportunidades, assim sendo fica aqui a observação.

“O critério da verdade não pode ser outro senão a prática social.”

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