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Tempos de Amor

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Jesus nasceu! Não sei como essa noticia repercutiu em seu coração, em suas ações, em seu modo de vida. Já parou para pensar como a chegada desse novo Ser à Terra, pode mudar sua forma de ver o mundo? Será que após tantas comemorações, festas, presentes… Quem sabe até novos amores surgirem? Como você se sentiu nesta semana, com a Sua chegada?

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Estamos preparando a festa para algo novo, o Ano que se aproxima. Faltam poucas horas para que estejamos comemorando a chegada da esperança. Sim. A cada chegada de um novo ano nos enchemos de esperança de promessas a nós, e a outros. Mas o que realmente, nossos pensamentos e propósitos estão voltados para a possibilidade de recomeçarmos? Sei que para alguns, é apenas uma noite de festa, a preocupação com as cores das roupas que iremos vestir, associando-as a felicidade, sucesso, novos amores e dinheiro. Tudo que envolve a possibilidade de uma vida renovada, mais feliz.

Não podemos pensar em todas essas coisas, sem termos nos preparado para que realmente essas possibilidades aconteçam. Nada do lado de cá acontece como um passo de mágica, apesar de que ainda estarmos em um grau de amadurecimento variado. Uns simplesmente, dão os pulinhos nas ondas do mar, fazem seus pedidos, vestem as cores que possam possibilitar a tão sonhada felicidade futura, mas concretamente o que preparamos para essa mudança?

Em sua passagem pela Terra, Ele costumava contar muitas histórias, de forma que as pessoas que O ouvissem, pudessem compreender verdadeiramente seus ensinamentos. Uma dessas, acredito ser um bom exemplo para o Ano Novo e nossos desejos. Chama-se a Árvore preciosa.

Jesus fala de um tempo que os homens viviam em permanentes conflitos, acompanhados de miséria, perturbação e sofrimento , quando o Pai compadecido lhes enviou um mensageiro, portador de sublimes sementes da Árvore da Felicidade e da Paz. O mensageiro, ao entregar o presente, explicou-lhes que o vegetal produziria flores e frutos de ouro, no futuro, apagando as contendas, explicou ainda que seria necessário cuidados especiais, para que vieses a fortalecer-se. Ao germinar, era indispensável a colaboração de todos nos cuidados excepcionais do amor e da vigilância.

“As sementes requeririam terra conveniente, aperfeiçoado sistema de irrigação, determinada classe de adubo, proteção incessante contra ervas daninhas e providencias diversas, nos tempos laboriaosos do inicio; a planta, contudo, era tão preciosa em si mesma que bastaria um exemplar vitorioso para que a paz e a felicidade se derramassem, benditas sobre a comunidade em geral. Seus ramos abrigariam a todos, seu perfume envolveria a Terra em branda harmonia, e seus frutos, usados pelas criaturas, garantiriam o bem estar do mundo inteiro”

Após a distribuição da semente milagrosa, cada contemplado voltou a seu lar sonhando possuir, egoisticamente , a árvore das flores e dos frutos de ouro. Mas cada um foi envolvido pelo sentimento de exclusividade, deixando de lado as orientações dada para que todos pudessem cuidar da planta e obter seus resultados, comunitariamente. Se esqueceram que a árvore necessitaria de um ambiente fraterno, mas os atritos voltaram a acontecer.

Continua o Mestre com sua explanação:

“As sementes, pela natureza divina que as caracaterizava, não se perderam; entretanto, se alguns cultivadores possuiam água, não possuiam adubo, e os que retinham o adubo não dispunham de água farta. Quam detinha recursos para defender-se contra os vermes não encontrava acesso à gleba conveniente, e quem se havia apoderado do melhor solo não contava com possibilidades de vigilancia. E tanto os senhores provisórios da água e do adubo, da terra e dos elementos defensivos, quanto os demais canditados à posse da riqueza celeste, passaram a lutar, em desequeilibrio pleno, exterminando-se reciprocamente”.

Esta é a realidade da vida dos homens. Travam guerras improfícuas em derredor da felicidade. O Pai nos concede talentos incessantemente, para que aprendamos a desfrutar os dons eternos com sabedoria e harmonia. Cada um recebe um dom que precisa ser complementando ao dom do outro, contudo cada um pretende vencer sozinho não permitindo o bem para todos, por meio do heroísmo e da virtude. E assim, por mais que a cada ano que chega, buscamos nossas conquistas individuais, sem pensarmos em nossos irmãos.

Atitudes que nos levarão continuamente a não obtenção da felicidade, nem de outras conquistas, sem compreendermos a razão para continuarmos assim. Esquecemos que as “palavras do Cristo não nos convidam a marchar na fraqueza ou na lamentação, como se fossemos tutetelados pela ignorancia. Antes, nos incentiva e ensina a caminhar iluminados pela Boa Nova que deve habitar a nossa alma, irradiando a luz da nossa fé e a tranquilidade redentora da nossa crença”.

Conclui o Mestre nos alertando que quando os homens descobrirem que só a verdadeira união pode nos levar ao caminho da felicidade e da paz. Assim, o reino dos Céus resplandecerá na Terra, à maneira da ávore divina das flores de luz e dos frutos de ouro.

Está aí a receita que nos levará a paz, ao amor verdadeiro e a união duradoura entre todos os homens.

Que possamos perseguir essa receita, sem esquecer que foi o Mestre o seu verdadeiro autor.

 

 

 

Obras Consultadas: 1. Jesus no Lar (Chico Xavier – Espirito Néio Lúcio) 2. Psicografia de um Espirito Amigo.

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