Para nós nordestinos, é chega a melhor época do ano. Os festejos juninos e toda sua magia. Apesar que, a magia não mais está tão magica assim!
É normal as coisas irem mudando com o tempo. As crenças, os hábitos, os ritos… No caso dos festejos juninos, em muitos locais já não se realiza mais certas cerimônias que eram comuns dentro das tradições, e, em outras, as mudanças ocorreram discretamente.
Observe sua realidade: ainda é comum enfeitar a casa com bandeirinhas? colocar o mastro com a imagem de São João tremulando na frente da casa? Ainda se reza a novena para o Santo? A fogueira é acesa religiosamente véspera de Santo Antonio, São João e São Pedro? As quadrilhas, e outras danças típicas desse período, assim como as comidas, são feitas da mesma maneira que nos tempos de seus avós? Ainda existem?
Para desconcertar ainda mais nosso São João de cada ano, a pandemia. Impedido o rala bucho, o bate cocha, aquele xote dançado bem coladinho.
Os versos que seguem têm por objetivo lembrar que certos elementos da festa junina são essenciais para manterem a característica e magia dos festejos. Por isso que: São João só presta com milho assando, fogueira, pamonha e forró.
Sensacional
Melhor época do ano, título perfeito! Pena que esse ano estaremos novamente em isolamento.
Nossa melhor época do ano mais que, há dois anos não vamos comemorar. Esperamos que no próximo ano com as Graças de Nosso Senhor Jesus Cristo possamos está todos nós juntos cantarolando as marchinhas juninas.
Saudades dos antigos e tradiciobais São João que vi e vivi. Saudades das fogueiras nas portas das casas, dos balões que Tio Nequinho soltava,das quadrilhas da escola, das comidas de milho e das advinhações.Saudade dos valores há muito perdidos. Saudade de mim nas noites de São João.
“”Vou passar o mês de junho
Nas ribeiras do sertão.
Onde dizem que as fogueiras
Ainda aquecem o coração.
Pra dizer com alegria
Mas chorando de saudade,
Não mudei nem São João
Quem mudou foi a cidade.”
Obrigado!
Faço das suas as minhas palavras, espero que no ano de 2022 estejamos nos abraçando e dançando o xote da alegria.
Saudades, saudades Cristina. De narrar uma quadrilha, de acompanhar a entrega da bandeira debaixo de chuva. Do fuguetão rasgando o céu. O coração se enchia de alegria.
Venha passar o mês de junho lá só sítio matinhas, assando batata na brasa da fogueira. Enfeitando a latada, colhendo milho e feijão verde no roçado.