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Por: João Vicente Machado
Nesse ano da graça de 2019, a Paraíba fez uma bela e merecida homenagem a Jackson do Pandeiro que nasceu e, 31 de agosto de 1919, faria cem anos agora.
Nascido em Alagoa Grande, mudou-se com a família para Campina Grande por volta dos anos 30, foi engraxate, ajudante de padaria, além de colaborar com as “damas” da rua Manoel Pereira de Araújo, que nessa época tinha o Cassino Eldorado, um dos maiores cabarés do nordeste.
A mãe Flora Mourão era catadora de coco e o menino Jackson, desde cedo afeiçoou-se ao ritmo e ao toque do pandeiro.
“Bodocongó, alto branco, Zé Pinheiro,
Eu aprendi a botar no pandeiro
Nos forrós de lá.”
Inspirou-se em Jack Perry, ator de faroeste e roubou-lhe o nome.
Nos anos 40, mudou-se para a Parahyba e logo foi contratado pela rádio Tabajara e daí para Recife onde já chegou formado para o mundo musical e em 1953 gravou seu primeiro sucesso de autoria de Rosil Cavalcante, “Sebastiana” e logo em seguida “Forró em Limoeiro”, de Edgar Ferreira.
Daí para a consagração na Rádio Nacional do Rio de Janeiro.
O rei do ritmo fez tanto sucesso e inspirou tantos artistas, que um ano de homenagens talvez seja pouco.
Bela postagem! Penso que, em termos musicais, nenhuma outra região do Brasil foi tão inventiva quanto o nosso Nordeste! Das emboladas ao movimento armorial, o orgulho é grande. Felipe