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Por: João Vicente Machado
O governo (?) Bolsonaro divulga diariamente a demolição de algo no campo político e econômico, sempre camuflando algo pior que passa ao largo.
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Como já é do conhecimento público, tramita no Congresso Nacional um projeto de lei, se não me engano 3162/19, que líquida a perspectiva de prestação dos serviços de água e esgotos a mais de 4500 municípios do Brasil, mas esse é tema de outro artigo.
Paulo Guedes et caterva anunciou no dia 26 passado, a ideia de desonerar a cesta básica, cujo subsídio vigora desde 2004.
Não há necessidade de explicar o porquê de cesta básica,O corte porque todos sabem que algo que é básico e despojado de quaisquer requinte.
Arroz, feijão, farinha, fubá de milho, macarrão, café, leite etc são os principais ingredientes, que anualmente sofrem algum acréscimo acompanhando os hábitos alimentares da época, mesmo sendo a ração de sobrevivência.
Esse subsídio é financiado com recursos do PIS/ Confins e atende a grande massa de assalariados que percebem o bolsa família e vai um pouco além.
Como no Brasil quem ganha R$1500,00 reais não é considerado e muitos não se consideram pobres, eles alegam que é preciso “ cortar os exageros” e retirando o subsídio arrecadarão para o superávit primário 12 milhões de reais. Perceberam a sutileza?
Quem ganha entre R$ 930,00 e R$ 1500,00 tem uma “ gordura” de R$ 670,00 que precisa ser cortada.
A rigor todas as faixas transitam por essa mas o foco é na grande maioria dos de baixo, aqueles que mais precisam de proteção social.
Ah! Mas eles têm uma solução salomônica: os da cesta básica, se se enquadrarem receberão o benefício em “dinheiro”.
Aí reside o perigo para nós, e a astúcia deles, pois o complexo do umbigo quando vê os centavos em dinheiro irão enaltecer o mito, “ele me deu dinheiro!” Viva o mito!