Por: João Vicente Machado
A matéria foi publicada num site marcado no rodapé da foto e eu quero crer que faz referência aos dormentes que dão suporte aos trilhos.
Ainda menino em Lavras da Mangabeira-CE, ouvi histórias e estórias de Antônio Lobo da estrada, numa referência ao seu ofício na estrada de ferro Rede Viação Cearense, trabalho que compartilhava com Vicente de Zé de Eulália e Edilson Nunes, irmão de Mário Brasilino, além de outros que a memória não me acode.
Todos eles cuidavam da manutenção e reparo da ferrovia, no trecho que ia da fronteira com o município do Cedro, passando pelo distrito de Arrojado, por Lavras, pelo distrito do Riacho Fundo, hoje Iborepi, até a fronteira com o município de Aurora.
Como os trilhos eram e ainda são em aço, os dormentes antes em madeira de lei e hoje, providencialmente, substituídos por concreto, nesse caso seriam ou serão substituídos pelo reaproveitamento de pneus usados, um lixo não degradável a médio prazo.
A conclusão de usar concreto foi um avanço pois deixamos de devastar as matas para extrair madeira e agora deixaremos de usar o cimento, fruto de mineração devastadora, para dar destino a um lixo desejável que é o pneu usado.
Torçamos todos para que o bolsonarismo não atrapalhe!