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Com essa representação pedagógica da UOL, celebramos no dia de hoje o solstício do verão de 2019. |
Por: João Vicente Machado
Aqui no nordeste brasileiro, predominantemente semiárido, a divisão das estações não é perceptível como no sudeste e sul do Brasil.
Aqui nós convivemos com o fenômeno natural das secas periódicas é só temos chuva, que chamamos de inverno e seca que chamamos de verão.
A partir do dia 13 de dezembro os profetas do clima começam a fazer os seus prognósticos baseados na experiência que acumularam ao longo da vida, e fazem a experiência das pedras de sal.
Em que pese a vinculação com uma divindade, inconscientemente estão a observar um fato real, cientificamente comprovado.
Seguinte: para chover no semiárido é necessário entre outras coisas de umidade igual ou acima de 84%. Então se essa condição estiver presente as pedras de sal umedecerão. Simples assim.
Por iniciativa de um professor da Universidade Federal do Ceará-UFC, todos os anos, mais precisamente no mês de dezembro, reúne-se academia com os profetas para emitirem um prognóstico. A reunião já ocorreu e eles preconizam um inverno acima da média, tomara.
Aqui na Paraíba, temos uma equipe na AESA que eu reputo de alta qualidade e saber, que todos os anos e sem errar fazem o seu prognóstico que estão nos devendo. Uma das integrantes da equipe que eu chamo minha musa climática, a pombalense Marli Bandeira, tem um livro pronto sobre esse sincretismo climático e eu não entendo porque não publica.
Olha aí meu amigo Porfirio Catão, cobra dela essa publicação!